Dar e Receber Feedbacks: A Teoria do Balde Cheio e do Balde Vazio

Dar e Receber Feedbacks: A Teoria do Balde Cheio e do Balde Vazio

Dar e receber feedbacks em todas as relações interpessoais é fundamental para o processo de comunicação. Tal habilidade estabelece sem dúvida alguma um processo de compreensão, respeito e confiança.

Richard Williams afirma que o feedback determina como as pessoas pensam, sentem e reagem aos outros, determinando como elas encaram suas responsabilidades no cotidiano.

Muitas empresas investem tempo, esforços e dinheiro em programas para aumentar e manter a produtividade das suas equipes, porém, boa parte delas ainda não entendeu um princípio fundamental: todos os profissionais precisam de feedback para serem produtivos. 

É importante que as pessoas conheçam os princípios básicos que norteiam o feedback, considerando assim os seguintes pontos:

·        Qualidade da relação;

·        Cordialidade;

·        Contato visual.

Segundo Richard Williams, todos nós temos um “balde” no coração, para onde vão todos os feedbacks que recebemos – positivos ou negativos. Assim, poderíamos acumular nossos feedbacks, se não fosse um detalhe: o balde tem alguns furos, alguns bem pequenos, outros muito grandes. Portanto, se após um tempo, não recebermos um novo feedback, o balde se esvaziará.

Existem comportamentos que indicam baldes vazios e estes podem perfeitamente ser observados através da linguagem corporal, da falta de iniciativa, das dificuldades em se relacionar e da baixa produtividade.

Mas será que este cenário pode ser mudado? É claro que sim. Os furos no balde podem ser tampados através da delegação de tarefas e decisões, pela celebração de realizações individuais ou coletivas, pelo reconhecimento e elogios, pela escuta respeitosa, pelo oferecimento de feedbacks de alta qualidade e através do desenvolvimento da maturidade emocional.

Além do ar, da água e da comida, é necessário considerarmos ainda um quarto elemento fundamental à nossa vida: o FEEDBACK.

Neste contexto, podemos enumerar 4 tipos de feedback que vale muito a pena conhecermos um pouco para aprendermos a fazer a coisa certa. São eles: Feedback Positivo, Feedback Corretivo, Feedback Insignificante e o Feedback Ofensivo.

  • Feedback Positivo: reforça um comportamento que desejamos que se repita. Quando alguém faz algo que nos agrada, é importante um feedback positivo no balde do coração. Assim, a pessoa ficará motivada a fazer de novo. Impacta na autoestima e cria um brilho interior.
  • Feedback Corretivo: trata-se de uma ação voltada para a correção de uma conduta ou comportamento.  Neste caso, um problema é que sem o devido treino, muitos não conseguem dar um feedback corretivo de maneira eficaz e acabam partindo para a imposição, persuasão e até mesmo a ameaça, podendo colocar tudo a perder.
  • Feedback Insignificante: sem impacto algum, esse feedback faz jus ao nome. A pessoa que o recebe sequer entende o seu propósito. Muita gente usa esse tipo de feedback, acreditando que causará um enorme efeito positivo, sendo que é verdadeiramente sem importância e não agrega em nada.
  • Feedback Ofensivo: a característica básica é o desprezo e ele pode prejudicar seriamente os relacionamentos. Nesse caso, o feedback desvaloriza a pessoa que o recebe, gerando submissão e colocando-a em posição de defesa e/ou gerando revides agressivos.

Assim, desenvolver o respeito e a confiança com todos os que nos interrelacionamos é algo fundamental, e que poderá contribuir para que todos saibam como você se sente a respeito do que acontece e quais os planos para o futuro.

E então, que tal enchermos o balde?

Fonte: adaptação do livro "Preciso saber se estou indo bem!" de Richard L. Williams.

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