Das conversas dos elevadores às entrevistas de emprego

Das conversas dos elevadores às entrevistas de emprego

Quais são as semelhanças entre uma entrevista de emprego e uma conversa de elevador? A resposta pode ser tão desbravadora quanto as dicas para conquistar a vaga dos sonhos. A analogia é válida para pensar um pouco sobre os nossos comportamentos no dia a dia e ajudar a entender o surgimento das apresentações rápidas, os conhecidos elevators pitches ou somente pitches. 

Nos elevadores da vida, quando existem conversas, é comum presenciar diálogos despretensiosos e indiferentes. Já nas entrevistas de uma trajetória profissional, os discursos são mais eloquentes e tensos. Pessoas mais empáticas podem encarar os dois ambientes quase que da mesma forma, isso serve tanto para o entrevistador quanto para o entrevistado. O significado não está somente no propósito, mas na atenção dada ao próximo. Afinal de contas, a primeira impressão diz muito sobre nós mesmos, certo?

Quantos minutos você precisa para provar que é uma pessoa genuína? Você escolhe o ambiente para ser educado? As respostas podem depender de alguns requisitos, um deles bem básico para aproveitar o exemplo desse texto é: você cumprimenta as pessoas nos elevadores? Um simples: “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”.

Em um elevador, você não se preocupa com o feedback alheio, digamos assim. Por isso, pode encarar como indiferente a sua postura. Mas, o hábito corriqueiro pode influenciar outras situações.

Para exemplificar isso, trago a experiência de uma pessoa que teve o seu primeiro emprego como ascensorista. Como era extremamente tímida, fez um desafio pessoal para superar essa barreira. Naquela primeira vivência profissional, ela estava decidida a cumprimentar todas as pessoas que entrassem no elevador, eventualmente até desenrolando algumas conversas. Depois de um tempo ali, superou a timidez e conseguiu um emprego melhor e uma carreira.

Certamente, as pessoas tímidas sofrem mais na hora de conquistar as coisas da vida, principalmente empregos. Falo isso por experiência própria, sei que já deixei de conquistar vagas, no passado, por causa disso. A boa notícia é praticamente tudo pode ser superado. Nesse quesito, até Veríssimo já deixou uma carta

Tímido ou não, os elevadores ou qualquer ambiente social podem trazer histórias ou experiências além de uma previsão do tempo, sem contar que “gentileza gera gentileza”. Agora, vamos propriamente aos pitches. Hoje em dia, as apresentações que mais gosto são as do Shark Tank, sendo os meus preferidos João Apolinário e Camila Farani

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Quase tudo na vida é uma apresentação. Esses dias, tive que fazer uma pelo Loom de cinco minutos. Foi bem desafiador, a parte boa foi ter conhecido essa plataforma e obtido alguns insights para as próximas oportunidades. 

Dica: treine bastante apresentações pessoais, grave um vídeo pelo Loom e tenha o link sempre à disposição para enviar junto com o encaminhamento do currículo para as vagas de emprego. 

O Loom gera os links dos vídeos para serem compartilhados para qualquer pessoa. Toda vez que alguém assiste, você é notificado.

Como surgiu o pitch?

Existem diversas versões sobre a origem do termo. A mais conhecida remete a experiência de Michael Caruso, editor-chefe da revista Vanity Fair, na década de 1990. Naquela época, ele só tinha o momento do elevador, cerca de um minuto para falar todas as pendências do dia com o chefe. Para não se esquecer de nada, ele tinha que treinar muito bem antes. 

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Alguns artigos, também falam que no início da indústria cinematográfica os roteiristas apresentavam as suas propostas para os produtores executivos em momentos inesperados, em hollywood.

Com os anos, a técnica ficou muito conhecida em discursos de venda. As apresentações de impacto também são adaptadas para os requisitos de etapas de processos seletivos, onde os entrevistados se apresentam pessoalmente nas dinâmicas ou enviam vídeos prontos.

Para preparar os discursos, existem os modelos de canvas tanto para o plano de negócio ou pessoal, neste último caso é o Business Model You. Em ambos, vale a pena levar em consideração o círculo dourado de Simon Sinek. Ele é responsável pela terceira apresentação mais popular do TED Talks, disponível em 42 idiomas.

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