Dasein a vida e a existência
93- O DESEIN
Dasein: Life, existence.
Quem inventou esse termo foi o alemão Heidegger chegado ao ateísmo, dizem também que, chegado ao partido dos trabalhadores da Alemanha chamado nazista, para ele o ser humano era um colocado aí para a morte.
Quem ler Heidegger não ficará satisfeito na alma, ele lançou o homem à beira do abismo pelo seu ateísmo prático, ele só fala do que enxerga não tem fé para ver mais além, porque o além não existe, ele fala da possibilidade ontológica da morte, isto é, a morte está na essência do ser, por isso “o ser é para a morte” e mais nada existe. Esse conceito é como um niilismo prático para o homem sem Deus.
Esse é o termo para existência “dasein”, aproximadamente um “ayant en être” (um tendo sido) para a compreensão do ser, alguns acham que ele quis dizer: Le Dasein n`est point tant l´homme que le la en lequel l`homme séjourne en tant que destinataire de l´être”. (O desein não é o ponto tanto o homem que vive aqui e agora o destino diário da sua existência) ou (Dasein não é tanto o homem como aquele em que o homem vive em seu destino). O homem que é receptor do seu ser, isso é o que se subentende de ser o homem “destinaire de l´être”. Aquele homem do dia a dia que é receptor de si mesmo. É conceito próximo da loucura do ser que quer ser, mas não é, e o não ser o leva a pensar que é por si mesmo, tudo isso porque não tem uma âncora na existência que lhe garanta ser aqui e agora e depois no futuro infinito.
Ser destino de si mesmo é o homem que começa “por acaso” em si mesmo é o surgimento mágico do homem por si mesmo. Ateísmo prático fundamental.
Dasein é a matriz do existencialismo para todos os pensadores, cristãos e não cristãos ateus ou não o Desein representa aquela existência precária dos filósofos, os textos para designar o Dasein são sempre longos e complexos, isto porque não se consegue dizer o que seja o desein.
O cristão pensa o Desein como surgindo do Ser Supremo, como criado por Deus no primeiro homem. Assim devemos entender a palavra alemã para o ser, como Life and existence. (Vida e existência é o desein)
O existencialismo, por exemplo, a compreensão e a disposição pode ser talvez a essência do dasein, só que o “homem posto aí” para nada ou para tudo não representa tudo e também não significa o nada, ele está posto aí, na zona do desespero sem Deus no mundo.
L´existencialité se caractérise à partir de ces existentiatiaux que sont la disposition, la compréhension et le discourrs, les moders déchus du discours et de la conréhension sont le bavardaga, la consisté et l´équivoque. (A existencialidade é caracterizada a partir dessas existencialidades que são a disposição, a compreensão e os desencorajadores, os modificadores caídos da fala e a contemporaneidade são o falante, o consistido e a ambiguidade).
O desein é tudo isso, disposição, compreensão, o que encoraja e desencoraja a fala, os modificadores caídos, isto é, o homem tem uma natureza decaída que talvez Heidegger negue, mas viveu essa experiência quando tendeu ao nazismo, o homem é esse ser posto aí na modernidade que avança e se perde no tempo, fica para trás e se julga na frente, o desein está na contemporaneidade, coexiste consigo mesmo e com o mundo que não compreende aquilo que o homem fala e revela o consistido, e se torna uma ambiguidade.
Ser é ser no tempo, e ser no tempo é ser posto aí no mundo, a temporalidade constitui o sentido do ser que tenta explicar o horizonte da compreensão. O desein é a compreensão da determinação ontológica, e a compreensão do seu ser ou do ser como ôntico. Sendo o ôntico o próprio ser, o homem ou a mulher, o desein e o ontológico o objeito do conhecimento que também pode ser o homem que o próprio homem desconhece.
Por essas razões para entender melhor o Desein “Dessein n'est pas isolé, mais est avec les autres” (O desein não é um ser isolado, mas está com os outros para ser). Nesse sentido está correto Heidegger onde o homem só se completa amando o seu próximo, essa é a existência feliz do Evangelho de Jesus.
Ct. IFB.