De 1970 até 2030 – Interpretação sobre o fluxo de contratação de projetos na Indústria de Pesquisa de Mercado.
De 1970 até 2030 – Interpretação sobre o fluxo de contratação de projetos na Indústria de Pesquisa de Mercado

De 1970 até 2030 – Interpretação sobre o fluxo de contratação de projetos na Indústria de Pesquisa de Mercado.

De 1970 até 2030 – Interpretação sobre o fluxo de contratação de projetos na Indústria de Pesquisa de Mercado  

Até meados da década de 90 nossa indústria caminhava como sempre: mesmas metodologias, mesmas empresas, mesmos trackings, mesmos fornecedores e, aparentemente, estava tudo bem. Clientes finais compravam projetos das agências e, dependendo da agência, tinha sua área de campo ou recorria a empresas terceirizadas para trabalharem no campo F2f ou CATI. Esse modelo perdurou por mais de 30 anos. O tempo de um projeto poderia facilmente chegar a 1 mês para mais.  

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Com o advento da internet e com todas as inovações das empresas techs, o mercado de pesquisa começou a mudar. Surgindo a coleta de dados online CAWI, que, pouco a pouco, à medida que a penetração da internet começou a propagar pelo mundo a fora, a aceitação foi aumentando, tornando hoje o principal tipo de coleta de dados ativos. O Cawi trouxe velocidade na coleta com preços mais baixos. O tempo da coleta caiu à medida que a penetração ia aumentando – de mês para semanas – de semanas para dias. 

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Na mesma onda, começaram a surgir empresas techs, desenvolvendo plataformas de programação de questionário, gestão de CRM, comunidades online e dashboards automatizados, dando início ao que temos hoje como plataformas DYI (faça você mesmo). Isso barateou e simplificou toda parte operacional que envolve uma pesquisa. Com este ganho os projetos começaram a serem entregues em dias. 

Nesse sentido, muitos clientes finais começaram a internalizar todo o processo de pesquisa. Começou, então,  uma mudança no fluxo de compra de projetos de pesquisa. Clientes finais compravam diretamente das empresas de coleta de dados com a ajuda das plataformas de DYI.  

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Hoje, o volume de dados gerados pelas empresas finais de tech/mobiles é quase que auto suficiente, pois possui número inimaginável de usuários, com informações valiosíssimas de behavior/passive data, podendo enviar pesquisas diretamente aos seus usuários e tendo informações passive data através de transações, compras, gps entre outros. Com isso, pode-se te,r desde casa, o que todo insighter gostaria: uma abordagem de 360° (dados de coleta ativa e passiva). Pode-se ter seus resultados de projetos em horas. Esses clientes finais, com tanta informação valiosa, começam a criar unidades de negócios em um movimento dos próprios clientes finais, vendendo informações para outros verticais de clientes finais. Muda-se, assim, completamente, a estrutura do jogo.  

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Pode-se dizer que estamos vendo uma mudança, ainda que discreta, do clássico B2B (leia-se: Cliente final, comprando de agências e fornecedores de campo e tech) para E2E (leia-se: Clientes finais, comprando de Clientes finais tech/mobile) em nossa indústria de pesquisa de mercado.  

Compartilhe sua reflexão! 

Vamos aproveitar nossa caminhada para um futuro excitante! 

O papel da MR4all Ecosystem é trazer a conexão de toda a indústria de pesquisa de mercado (clientes finais, agências, provedores e associações) para um só ponto de contato.


Rodrigo Pinheiro Bastos

Gerente de Fiscalização Ambiental e Inteligência do Estado de Goiás

2 a

Muito bom, meu irmão!

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