Decisões de juros e projeções econômicas com a eleição do novo presidente americano
Na primeira semana de novembro, fomos apresentados ao novo presidente eleito dos Estados Unidos, o que nos dá um direcionamento de como poderá ser a economia global daqui para a frente.
O impacto da escolha de Trump como presidente da maior economia do mundo colocou as decisões de juros em segundo plano. O Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve) decidiu cortar os juros em 0,25 p.p. visando reduzir o impacto do aperto financeiro nas empresas e consequentemente no mercado de trabalho. Mesmo com a decisão e a projeção de mais um corte na reunião de dezembro, o mercado projeta alta de juros até 4 anos à frente, com projeções de aumento do endividamento público norte-americano.
No Brasil, a inflação acima das expectativas, o PMI (índice de gerente de compras) indicando expansão da economia brasileira e a ausência de controle efetivo dos gastos públicos corroborou a decisão do Copom de subir a Selic em 0,50 p.p. para 11,25% a.a.
A decisão, entretanto, não impediu que os juros mais longos fossem revisados para baixo, seguindo a tendência dos juros norte-americanos.
Após semanas de desvalorização, o real ganhou força na semana, indo na contramão do dólar global.
As bolsas performaram bem, com exceção da brasileira e da europeia.
Nesta semana, teremos Ata do Copom e IBC-Br no Brasil, CPI (inflação ao consumidor) nos EUA, produção industrial e vendas no Varejo nos Estados Unidos e na China, Prévia do PIB no Japão e na Zona do Euro.
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