DECISÕES ESTRATÉGICAS: LIÇÕES DAS ELEIÇÕES AMERICANAS DE 2024 SOBRE ESCOLHA DE FONTES CONFIÁVEIS

DECISÕES ESTRATÉGICAS: LIÇÕES DAS ELEIÇÕES AMERICANAS DE 2024 SOBRE ESCOLHA DE FONTES CONFIÁVEIS

Áudio: O EXECUTIVO

As eleições presidenciais americanas de 2024 trouxeram à tona uma lição valiosa para executivos ao redor do mundo: a importância de selecionar cuidadosamente suas fontes de informação. Enquanto a mídia tradicional projetava um cenário de empate entre os candidatos Donald Trump e Kamala Harris, o resultado final mostrou uma vitória esmagadora para Trump, evidenciada pelo mapa de votos por condado.

É claro que poderíamos fazer muitas análises sobre a complexidade do colégio eleitoral nos Estados Unidos e as dificuldades para uma pesquisa e previsão neste modelo. Mas, todo este desafio é de conhecimento da mídia e, portanto, é inaceitável um erro dessa magnitude.

Se este erro ocorreu nas previsões da eleição americana. Como confiar nas previsões da mídia tradicional a respeito da economia? Ou das mudanças culturais e outros temas relevantes para os líderes empresariais?

CONFIABILIDADE

Este descompasso entre a previsão e o resultado levanta questões cruciais sobre a confiabilidade das fontes de informação. Em um ambiente onde a mídia mainstream é frequentemente vista como a autoridade em notícias, a surpresa com o resultado eleitoral destaca a necessidade de uma abordagem mais profunda e diversificada na busca por informações.

É claro que todos nós temos nossos vieses. Entretanto, quando nos fechamos em círculos que refletem somente nosso pensamento, perdemos a visão da realidade e passamos a considerar a nossa perspectiva como a única possível.

Fontes alternativas, como o "X" (antigo Twitter), muitas vezes criticadas por sua suposta falta de precisão, podem oferecer perspectivas valiosas que não devem ser descartadas de imediato. Essas plataformas, quando usadas com discernimento, podem complementar a compreensão do cenário político e econômico.

Na verdade, tenho insistido aos executivos de que, aquele que não está no “X”, desconhece a gênese das informações políticas que influenciarão as conversas que tardiamente chegarão ao mainstream.

Lembro-me que Barack Obama foi o primeiro a usar as redes sociais com maestria em sua eleição e o twitter - hoje “X” - em particular, como forma de se comunicar com velocidade e diretamente com os eleitores.

Analistas solitários e desdenhados pela mídia tradicional acertaram não apenas o resultado das eleições americanas, mas sua magnitude. Cito Gregory Mannarino, trader americano, que há cerca de um ano alertou que o mercado estava precificando Trump como vencedor. Greg somente pode ser acompanhado pelo youtube e no substack.

Mas, o que este assunto tem a ver com você?

Para executivos, a escolha das fontes de informação é comparável à seleção de um time de advisors. Assim como um bom advisor oferece insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas, a imprensa e outras fontes de informação devem ser vistas como conselheiras. É essencial avaliar a credibilidade, a diversidade e a integridade das fontes, evitando a dependência excessiva em uma única perspectiva.

SEJA UM RIGOROSO AVALIADOR DE SEUS CONSELHEIROS

A lição aqui é clara: em um mundo onde a informação é abundante e, por vezes, contraditória, a capacidade de navegar por essas águas e extrair insights para decisões estratégicas é uma competência indispensável para qualquer executivo.

Escolher bem as fontes de informação não é apenas uma questão de estar bem-informado, mas sim de estar preparado para tomar decisões que realmente reflitam a realidade do mercado.

Nenhum advisor irá acertar 100% do tempo ou do cenário.

Por isso, uma competência fundamental de todo executivo é comparar regularmente os fatos com as previsões e análises. Com o tempo, ir descartando aqueles que erram com muita frequência ou com grande magnitude e que não são humildes o bastante para se autoavaliarem, se desculparem e melhorarem.

E ficar com aqueles que, em sua área de atuação, têm uma visão clara e que perseguem a verdade para realmente ajudá-lo com as melhores informações possíveis.

Por fim, ter um bom advisor ao seu lado — seja uma pessoa, uma equipe ou uma fonte confiável de notícias — é um diferencial estratégico que pode determinar o sucesso ou o fracasso em um ambiente de negócios cada vez mais complexo, dinâmico e em constante transformação.

Conte comigo para isso e vamos em frente!


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Silvio Celestino

Sócio-diretor da Alliance Coaching

Autor do livro: O LÍDER TRANSFORMADOR, como transformar pessoas em líderes

silvio.celestino@alliancecoaching.com.br



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