Defesa Civil de Campinas é reconhecida por Boas Práticas devido à parceria no desenvolvimento de pesquisa a ser defendida na FECFAU/UNICAMP
O Edital 01/2021, do Ministério do Desenvolvimento Regional / Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, abriu inscrições para composição do Banco de Boas Práticas, cujo objetivo foi reconhecer, estimular e divulgar as iniciativas realizadas pelos Órgãos de Proteção e Defesa Civil de todos os níveis da federação.
O Departamento de Defesa Civil de Campinas é um dos órgãos que obteve este reconhecimento pelo Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil no eixo temático denominado Gestão Sistêmica, o qual certifica os resultados consistentes, satisfatórios, inovadores e com potencial de replicabilidade.
A iniciativa local contemplada intitula-se Gestão por Processos aplicada às Ações de Proteção e Defesa Civil, e refere-se à pesquisa desenvolvida por Ayri Saraiva Rando, sob a orientação do Prof. André M. de Argollo Ferrão, na FECFAU/UNICAMP (Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas), em parceria com o departamento em questão.
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O reconhecimento mencionado só foi possível pela participação ativa da Diretoria de tal departamento e de seus servidores públicos no desenvolvimento da pesquisa. Ressalta-se que o tipo de pesquisa executado, pesquisa-ação, exigiu o envolvimento direto e efetivo dos atores citados.
O objetivo da pesquisa é caracterizar os principais processos de órgãos municipais de gestão de riscos e gerenciamento de desastres no Brasil. Já, o objetivo específico correlato é modelar os processos de um órgão municipal deste setor, no caso, a modelagem dos processos da Defesa Civil de Campinas. A tese de Doutorado gerada pela pesquisa em pauta será defendida em novembro deste ano.
A ação executada por meio da parceria levantada permitiu a identificação dos processos de qualquer órgão municipal de Defesa Civil no Brasil, bem como a compreensão detalhada da rotina de trabalho deste órgão setorial em Campinas, com a identificação de lacunas e a possibilidade de melhorias contínuas pela otimização de recursos, além de poder vislumbrar uma futura transformação de processos analógicos em processos digitais a partir da compreensão alcançada, do acesso e uso da tecnologia disponível, e do redesenho dos processos locais com vistas aos respectivos aprimoramentos.