DEMOCRACIA
DEMOCRACIA
Democracia, segundo o dicionário é o governo do povo, é soberania popular, e é o regime adotado pelo Brasil, regime que, segundo meu entendimento, tem as portas abertas para facilitar a investida de qualquer aventureiro para tentar instalar o comunismo ou outras tiranias.
A democracia, seu valor, seu modo de funcionamento, seus princípios, foi examinado exaustivamente como modelo de governo, pelo filósofo grego Platão, um dos primeiros autores da história do pensamento ocidental, que o classificou de “sistema de governo popular”, estudos dado para conhecer há mais de dois mil anos, questão que intriga, que põe dúvida sua validade, sua utilidade como regime de governo até os nossos dias, em razão dos conflitos que gera conforme as razões expostas pelo filósofo grego.
A crítica de Platão assume contornos críticos e polêmicos, evidenciando as insuficiências políticas e institucionais do regime democrático, o que conflita em nossos dias com a avaliação que se faz da democracia como a única forma de governo realmente legítima, como um valor político inquestionável, por aqueles que se acham “donos da verdade”, mas que são incapazes de evitar que a democracia possa ser usada com facilidade para a implantação de uma ditadura ou tirania.
Em razão, portanto, das falhas estruturais da democracia, somos obrigados a recorrer a Platão e realizar profunda reflexão sobre suas falhas.
A contestação de Platão à democracia é um prolongamento de referenciais teóricos que nortearam a reflexão ética levada a efeito por Sócrates, que possuía caráter intelectualista. Ao admitir a existência de unidade profunda entre o pensar e agir, Sócrates admitia que na prática o pensar era subordinado a orientação cognitiva fornecida pelo saber e pelo conhecimento. Em resumo, Platão via na democracia uma forma política problemática, e, no limite, irracional cujo funcionamento permite que a multidão se aproprie indevidamente do poder e da administração, sem nenhuma aptidão intelectual para tal. Nesse sentido, a democracia, em sua forma extrema e desmesurada, seria o regime que, ao ver de Platão, institucionalizaria o amadorismo e o diletantismo como práticas políticas corrente e cotidianas, instaurando um governo de ineptos que põe em risco a ordem moral e institucional do país.
Platão comparou o regime democrático a uma nau desgovernada, na qual uma turba de marinheiros ignorantes, alijando arbitrariamente de seu posto aquele que deveria estar à frente da embarcação (o piloto) conduz o navio pelos mares sem qualquer tipo de perícia ou conhecimento.
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Através dessa imagem e dessas explicações, Platão pretendia tornar manifesta sua concepção rigorosamente dependente da sabedoria, do saber, para exercer a política.
A pergunta que cabe, depois dessa aula de verdades dadas por Platão, é se desde que a democracia é o regime brasileiro, os seus presidentes e políticos foram escolhidos criteriosamente, eram preparados, tinham saber suficiente para governar o país? Ou a escolha do candidato é feita aleatoriamente, sem nenhum critério?
Os eleitores brasileiros têm saber suficiente para conviver com a responsabilidade de governar o país, como estabelece a democracia, o governo do povo? Ou seja, o povo tem saber suficiente para escolher os melhores governantes e políticos, ou isso é feito aleatoriamente? Se o povo não tem saber suficiente para governar um país, o país fica totalmente entregue nas mãos dos políticos e longe do controle do povo, o que resulta que a democracia se transforma no governo de grupos fisiológicos, não sob o comando do povo. Assim sendo, o melhor que deve fazer é substituir por outro regime, como, por exemplo, uma república federativa.
Aí estão as razões por que Platão considera a democracia um risco para os países e o povo, um caminho que leva os países que o adotaram para a tirania comunista. O pior de tudo é que o povo brasileiro em grande parte sem cultura, sem o saber, pode ser enganado com facilidade sob a afirmação de que na democracia é o povo que governa, verdade que só se confirma quando o povo como um todo dominar o saber, o que não ocorre atualmente no Brasil, deixando o país exposto a tirania comunista, como ocorre hoje com a eleição fraudada objetivando colocar na presidência do Brasil, um ladrão condenado pela justiça.
Diante do exposto a democracia, apesar de suas vantagens, provado está que é uma porta aberta para a implantação de tiranias.
Armando Soares