DEPRESSÃO | A Dor Que Rouba a Vontade de Viver!
Sandra Guimarães
Medical Doctor I Psychiatrist I Mentamédica Clinical Director I Visual Artist
Depressão…Um cobertor cinzento que vai eliminando a chama da vida...Tristeza profunda e recorrente...
Problema de saúde que pode atingir qualquer um; em casos extremos, pode até levar ao suicídio.
A depressão acompanha a humanidade ao longo da sua história e configura-se como uma das principais formas de manifestação do sofrimento psíquico na contemporaneidade.
Ausência de felicidade e esperança, subtração da motivação e interferência no processo decisório.
Estar deprimido rouba ao ser humano a alegria de continuar a sua marcha, de cultivar sonhos e de lutar pelos ideais de sobrevivência.
“ Lembro-me de olhar para o meu marido a brincar com a nossa filha e de pensar que eles estariam melhor sem mim. Sentia-me um fardo para eles. Tinha vontade de desaparecer e nunca mais voltar. “ (relato anónimo)
É importante diferenciar a tristeza patológica daquela que é transitória. Pessoas sem depressão passam por momentos de tristeza, porém, conseguem sair deste estado com o tempo. Na depressão a tristeza é sem fim e sem razão aparente.
Apesar da ser um problema cada vez mais comum e atingir indivíduos de diversas idades, muitas pessoas ainda não conseguem compreender a depressão como um problema de saúde, o que faz com que o estigma persista e seja um dos maiores obstáculos ao tratamento e recuperação de quem está doente.
As pessoas muitas vezes acham difícil demonstrar empatia por alguém que tem um problema de saúde que não conseguem entender. Espera-se mais compreensão das pessoas. Que elas entendam que quem está deprimido está doente. A incompreensão não ajuda a melhorar.
Os sintomas de Depressão não devem ser negligenciados.
O tratamento não é igual para todos, mas geralmente é uma associação entre medicamentos e psicoterapia. Nos casos de depressão mais leve, é possível tentar seguir um tratamento apenas com psicoterapia.
O seu médico poderá conversar consigo sobre os vários tipos de tratamento que existem e a solução que mais se adequa a si.
É tão perigoso querer curar a melancolia com “comprimidos da felicidade” como esperar que passe, quando já se mergulhou numa grande tristeza!
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Mentalmédica: Diretora Clínica | Dr.ª Sandra Guimarães | Médica Psiquiatra
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