Desafio da Crise
“O Brasil tem grandes desafios pela frente. O primeiro deles, e causador dos demais, é na área da saúde, tendo a necessidade de combater um vírus que tem alto poder de transmissão e, acometendo determinados grupos, leva a super lotação dos hospitais públicos e privados, como já aconteceu em outros países, não fazendo distinção de classe social. A partir deste problema e para evitar um colapso da saúde o governo se vê na obrigação de tomar atitudes que afetarão a economia de uma maneira em geral, seja o empresário/empreendedor formal ou informal, deixando todos expostos na mesma tempestade e, como efeito cascata, a área social sofrerá grande baque, uma vez que com a atividade econômica definhando, vai faltar dinheiro na ponta, na mão de quem mais precisa.
A equação para solucionar estes problemas não é fácil de ser resolvida. O primeiro passo, que já foi dado pelo governo, é abandonar - temporariamente - a austeridade fiscal, mantendo desta maneira o circulo da economia funcionando, minimamente. Não medir esforços para aumentar capacidade dos leitos dos hospitais públicos é essencial, para posteriormente abandonar, gradativamente, a quarenta. Em paralelo ao combate dessas duas dificuldades, o Governo não pode esquecer o setor produtivo, que terá papel primordial para superar essa fase difícil e retomar com força a engrenagem da economia. Cabe ressaltar que nenhum dos atores mencionados acima, sozinhos, vencerão essa guerra sem ajuda mútua.
Governo, empresários e sociedade precisam se unir para enfrentar o maior desafio do século e não deixar ninguém pelo meio do caminho.