Desempregado? Ser extraordinário precisa se tornar um hábito

Desempregado? Ser extraordinário precisa se tornar um hábito

Estamos vivendo um momento interessante no nosso país. Ao mesmo tempo em que parece que ganhamos um fôlego com a troca do dono da cadeira no planalto, onde renova-se a esperança de dias melhores, a crise econômica persiste, com os quase 12 milhões de desempregados e muitos problemas sociais desencadeados pela crise.

Fazendo uma rápida análise do ambiente no país, observo que algumas áreas que estavam paradas começam a se movimentar novamente, saindo da inércia em que os empresários, principal mola propulsora do mercado, tentam aos poucos retomar a vida e a normalidade dos negócios. Por exemplo, a construção de um shopping próximo de onde moro, que havia sido interrompida há cerca de 1 ano devido à instabilidade econômica, retomou as atividades, e isso é um sinal muito positivo na prática.

Parece que os que sobreviveram ao tsunami ocorrido no Brasil tentam refazer seus planos e reinvestir nas próprias vidas, fazendo com que as engrenagens do organismo Brasil lentamente voltem à ativa. O otimismo dos brasileiros ganha novamente fôlego. Contudo, os efeitos colaterais desse tsunami permanecerão por um bom tempo.

Pois bem, diante disso tudo, eu me pergunto: e esses 12 milhões de desempregados? Como retomarão a vida profissional? A resposta não é tão simples, mas o caminho para a solução é ordinariamente conhecido por todos: qualificação. Quem se qualifica, geralmente sai na frente na grande maioria das situações. Obviamente existem exceções, mas não vem ao caso entrar nesta discussão. A principal arma para a qualificação é a vontade de correr atrás, de melhorar a si mesmo e até mesmo de se reinventar, e para isso é necessário ter motivação. Mas não basta apenas se qualificar.

Num mercado cada vez mais concorrido, tem que haver diferencial. Habilidades a mais. Destaque. E isso vale também para quem teve a sorte de manter seu emprego durante o ápice da crise. Há uma tendência das pessoas se acomodarem nos seus empregos, levando uma vida de procrastinação, e isso é muito ruim para a pessoa e para a empresa em que ela trabalha.

Por isso eu disse antes e repito: não basta ter apenas uma boa qualificação.
Os melhores funcionários são os que se interessam pelo emprego, pela empresa e pelo futuro de sucesso que ajudam a construir, buscando ajudar a empresa a inovar. São os que fazem além do esperado, os que valem cada centavo do salário que a empresa paga. A procrastinação só leva ao desperdício e uma hora o poço seca, não tenha dúvida disso.

É imprescindível hoje em dia, para conseguir um emprego ou mesmo manter-se no atual, que as pessoas se auto motivem, e que façam a diferença, e no meio de tantas distrações diárias, que tenham o foco no trabalho e queiram crescer junto com a empresa.

Não basta mais fazer o mínimo, é preciso mais. Bem mais. Nunca foi tão importante motivar-se para buscar melhorias pessoais e aprender coisas novas e ser proativo. Ser extraordinário, sem exageros e com ética, é um hábito bom a ser cultivado. As empresas e o país precisam de mais pessoas assim.

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