DESENVOLVENDO UM ATLETA DE EXCELÊNCIA
O futebol é mais do que apenas um jogo para a massa, é uma metáfora da vida social.
Atleta, treinadores e comissão técnica e os princípios psicológicos interferem em situações competitivas, ser apenas um atleta bom não é o suficiente, para ser destaque é necessário ter excelência no que faz, como o faz, para que o faz, o quê faz e o por que faz.
A motivação pode ser definida amplamente como a vontade de realizar uma determinada tarefa, mas depois de realizada é fundamental que toda a equipe técnica responsável, mantenha seu atleta cada vez mais motivado e blindado. Principalmente no preparo emocional nos momentos de pré-competição, pois a maioria dos relatos dos próprios atletas eles relatam que o fator que interferem é a ansiedade, desconcentração e por isso acabam por render o que podiam, ou às vezes, não chegam nem perto daquilo que alcançam nos treinos. A desconcentração e insegurança é quando os atletas não estão preparados psicologicamente.
O esporte é crença, movimenta o desejo, unidos em um evento multissensorial cujo o epicentro é a emoção, ou seja, o Sentimento Prazeroso da Vitória.
Durante o século XX, a Psicologia se concentrou principalmente na resolução de problemas psicológicos, tais como transtornos mentais e distúrbios sociais. A psicologia não pode hoje ser vista como uma pratica limitada ao consultório, aos recursos humanos e a escola. Sua entrada em setores distintos produz modificações nessas áreas, assim como no saber psicológico. Se desconsiderarmos, estas novas realidades corremos o risco de reproduzir praticas tradicionalistas que não se adaptem as novas demandas. É fundamental que essas praticas sejam sistematizadas, com vistas à produção de conhecimentos científicos. A criação do registro podem favorecer que profissionais com atuação numa mesma área se unam, reflitam, pesquisem e aprofundem conhecimentos que representem avanços, tanto teóricos como práticos.
O esporte não é apenas um espetáculo onde os indivíduos vivenciam superações e se realizam, mas é, também, um meio no qual os atletas incorporam papeis que se misturam a sua própria identidade, ao seu próprio self. Pois trabalha-se a força mental a qual é uma vantagem psicológica que ajuda a realizar um objetivo e atletas mentalmente preparados apresentam três características básica: AUTOCONFIANÇA, AUTOEFICÁCIA e AUTOMOTIVAÇÃO. E assim logo teremos a excelência em afirmar que a mente do atleta torna-se com esses atributos um fator fundamentalmente preparado para a superação dos limites físicos e mental.
A Psicologia no Esporte, analisa as bases e efeitos psíquicos das ações esportivas, considerando por um lado, a análise de processos psíquicos básicos ( COGNIÇÃO, MOTIVAÇÃO e EMOÇÃO) e, por outro lado, a realização de tarefas práticas do diagnósticos e da intervenção. Qualquer que seja o trabalho de orientação psicológica evolutiva, este deve estar voltado ao sucesso e a superação do atleta, a visar sempre a máxima eficiência nas suas performances. Há também uma tendência de definir competência muito mais como uma capacidade de agir, intervir, decidir em situações nem sempre previstas ou previsíveis do que um estoque de conhecimentos e habilidades. E para isso a psicologia do esporte trabalha cognitivamente no desenvolvimento da atenção visual, recursos de atenção, capacidades de antecipação aos fatos, memórias de longo prazo, conhecimento estrutural, poder de tomada ou alteração de decisão e a execução das ações.
O profissional poderá fazer uso de diversas abordagens da Psicologia Geral para analisar o comportamento dos atletas, da equipe técnica, do técnico e da própria organização. Um outro fator importante é a comunicação, pois isso contribui para o desenvolvimento não só dos atletas, mas de todas as pessoas envolvidas com o esporte, independentemente da modalidade.