Desenvolvimento de software: como funciona criar um programa?
Desde que os softwares se tornaram itens valiosos para as empresas, começou-se a pensar em um processo estruturado para desenvolvê-los. Isso poderia ser uma tarefa da própria equipe interna ou poderia ser terceirizado.
Quando é terceirizado, geralmente as empresas entram em contato com companhias especializadas, como fábricas de software, e conseguem uma qualidade incrível.
O desenvolvimento de software só ganhou camadas com o tempo. Se tornou uma atividade multidisciplinar e complexa, ao mesmo tempo em que se tornou mais ágil por conta da automação, do reuso e das informações que se encontram na internet.
Diante disso, as empresas precisam saber o que fazer quando tem uma demanda de desenvolvimento de software.
Aprenda mais sobre o assunto!
O que é desenvolvimento de software?
O desenvolvimento de software é um conjunto de processos que visam coletar requisitos para transformá-los em um produto final, um software utilizável e eficiente. Esse produto visa resolver um ou mais problemas, especificados pelos requisitos, com funcionalidades principais.
A noção de software mudou muito com o tempo. Antigamente, poderíamos dizer que se tratava de uma tela simples, com comandos, botões e informações visuais. Hoje, temos aplicações robustas e complexas, interativas e dinâmicas, cada vez mais inovadoras em termos de usabilidade e experiência.
Aliás, é bom guardar essa palavra: experiência. Atualmente, a preocupação não é só atender a requisitos, mas pensar no usuário. Pensar em como criar algo que vai fazer o usuário se sentir bem, satisfeito, enquanto usa. Esse é um dos indicadores de sucesso de um sistema.
Não vale apenas criar um sistema com os botões certos e as funcionalidades adequadas. É preciso pensar no tempo que o usuário leva para conseguir fazer algo, na agilidade, na limpeza e clareza das informações na interface e no quão efetivamente o sistema se encaixa no dia a dia do seu usuário.
Esse usuário pode ser uma pessoa que compra o software para uso pessoal ou profissional. Como também pode ser um membro de uma equipe corporativa adotando o sistema para lidar com demandas diárias.
Então, o desenvolvimento de software de hoje pensa também no usuário, em entendê-lo. Isso faz parte da interdisciplinaridade da área, algo que a torna pronta para o mundo dinâmico que temos.
Tipos de software
Para avançar nesse assunto, vamos especificar os tipos de software. Trabalharemos com as principais terminologias a fim de esclarecer as diferenças.
Aplicativo
Geralmente quando se fala em aplicativo, o objetivo é definir um sistema criado especificamente para celulares ou tablets — telas menores, em geral. Claro, a terminologia pode ser aplicada em outros casos, mas, no popular, app é sinônimo de mobile.
Basicamente, são aplicações que requerem o mesmo nível de complexidade, só que com uma interface mais simples e responsiva, pensada para telas menores. Além disso, há também o cuidado com a integração com o dispositivo, de modo a assegurar o máximo de eficácia na usabilidade.
Apps tendem a pensar ainda mais na experiência do usuário. Hoje, a área de UX foca bastante em criar coisas responsivas, prontas para rodar bem em qualquer aparelho. Como as pessoas passam muito tempo com os celulares, é comum investir um pouco mais para conquistar as pessoas.
Exemplos são: apps de bancos digitais, apps para controle de produtividade, apps para personalizar a tela do aparelho, etc.
Programa
Um programa é uma aplicação geral, desenvolvida tanto para desktop quanto para mobile. Também inclui aplicações web. “Programa” é uma definição mais genérica e até antiga para designar sistemas criados com requisitos, a partir de uma metodologia de desenvolvimento.
Um exemplo é um programa para edição de texto.
Sistema
Já o termo sistema é algo mais comum na bibliografia e em contextos acadêmicos. Trata-se de uma aplicação criada para qualquer tipo de dispositivo ou propósito. É simplesmente o produto do desenvolvimento que cumpre alguma função e processa dados.
Inclusive, temos o termo “sistema de informação” para determinar uma aplicação que realiza uma função específica dentro de um ambiente sistêmico, como uma empresa ou uma universidade.
Exemplos: sistema de gestão de uma empresa ou sistema de controle de alunos em uma faculdade.
O que é necessário para desenvolver um software
Primeiro, vamos listar e depois explicar. Em suma:
Primeiro, tudo começa com os requisitos. São as funcionalidades solicitadas pelo cliente ou contratante, que especificam o que é preciso garantir no software. Ou seja, em um sistema de gestão de alunos em uma escola, um requisito é o cadastro desses alunos. Outro pode ser a exclusão de alunos que saíram.
Depois, temos a metodologia. Trata-se de uma forma de desenvolver o software e levantar o produto.
Pode ser cascata, com etapas rígidas que se sucedem, com muita documentação e pouco contato com o cliente; ou ágil, com etapas menores e mais flexíveis, menos documentação, versões utilizáveis do produto sendo lançadas constantemente e colaboração constante com os clientes.
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Evidentemente, é preciso empreender custos e tempo para um projeto de software. Não é algo simples.
Por isso, também é necessário uma boa gestão de projetos, com gestão dos gastos, do prazo, do orçamento, dos riscos, das necessidades, etc. Tudo deve ser analisado com cuidado e com o apoio de ferramentas tecnológicas.
Por fim, é fundamental ter uma equipe que ajude a criar o sistema. O projeto pode envolver pessoas especialistas em banco de dados, programadores, designers, gestores de projetos e coordenadores.
Como funciona um desenvolvimento de um software?
Neste tópico, vamos dissecar como funciona o desenvolvimento de software, com a análise de cada uma das etapas.
Rascunho do projeto
Tudo começa com o protótipo do produto, ou um rascunho. Nesse primeiro momento, o foco é estabelecer o objetivo do sistema e os requisitos principais que deverão ser transformados em funcionalidades. É uma fase de compreensão e entendimento da proposta.
Definição da linguagem
Então, é hora de escolher as tecnologias que serão utilizadas como base para o desenvolvimento de software. Essas linguagens variam bastante a depender do que se procura, do ambiente no qual o sistema vai rodar.
Por exemplo, em uma aplicação web, as tecnologias devem incluir HTML, CSS, uma linguagem de programação de front-end e uma de back-end.
Além disso, também é crucial escolher a linguagem de banco de dados e outras tecnologias que vão ajudar no processo.
Análise de requisitos
Depois, temos uma fase mais profunda de análise dos requisitos especificados. É preciso olhar para o que foi solicitado e pensar em como transformar isso em uma versão prática, utilizável. Também é o momento de filtrar alguns requisitos que não poderão ser implementados.
Projeto
O projeto é a fase de levantar uma especificação mais detalhada e próxima do que é o produto de fato. Geralmente, é o momento de documentar o sistema e criar os relatórios que vão ajudar a compreender o produto. Esses documentos ajudam até em questão de manutenção posteriormente.
Inclui também a modelagem do sistema, com modelos que auxiliam na compreensão das funcionalidades do sistema como um todo e permitem visualizar isso com representação gráfica.
Desenvolvimento propriamente dito
Esse é o momento de criar o produto de fato com as linguagens escolhidas. É a parte da codificação do sistema, de acordo com os requisitos, com o projeto e com as indicações do cliente.
Teste
Logo depois, temos a fase de teste, que visa garantir que o sistema está bom, sólido e confiável.
Implementação
Depois, temos o momento de implementar o produto, isto é, lançar o produto para o ambiente em que será utilizado pelos clientes.
Como desenvolver um software para minha empresa?
Caso você tenha uma demanda de produção de software em sua empresa, há dois caminhos.
Um deles é a criação pela própria equipe. Isso facilita a gestão e permite assegurar um bom nível de personalização.
Porém é importante ter pessoas no time que possuam as competências necessárias para que o software atenda os requisitos técnicos, de segurança, de usabilidade, entre outros. Quando não há, é necessário contar com um parceiro que tenha o foco em desenvolvimento de software e equipe que possa complementar esses perfis.
Portanto, o outro caminho é melhor: contratar uma equipe especializada. A possibilidade de personalização é ainda mais avançada, com o uso dos melhores recursos e das melhores estratégias.
Você garante um desenvolvimento seguro e eficaz que vai atender ao que você procura e precisa. Na maioria das vezes essa demanda é temporária e ao final é necessário desmobilizar a equipe. Dessa forma não haverá gastos e nem esforço de contratação e treinamento de um time interno para isso além de todo trabalho com a desmobilização do mesmo.
Conclusão
O desenvolvimento de software é um processo complexo que envolve uma série de fatos e variáveis. É preciso ter conhecimento sobre as etapas para garantir o melhor processo possível, sem ruídos. O resultado disso é um produto bom e fácil de usar.
Por isso, vale a pena pensar nas fases e nas melhores práticas. Nesse sentido, é importante pensar na contratação de uma equipe especializada.
Por fim, é fundamental ter uma equipe que ajude a criar o sistema. O projeto pode envolver pessoas especialistas em banco de dados, programadores, designers, gestores de projetos e coordenadores, além de profissionais que trabalham na área de quality assurance.