Design de UX/UI: A Chave para a Satisfação do Usuário
Publicação nº 4
Resumo
UX e UI são conceitos essenciais para o sucesso de produtos digitais. UX se concentra na experiência do usuário com o produto, enquanto UI foca na criação de interfaces. Um bom design vai além de uma aparência bonita; ele é centrado na jornada do cliente e em suas necessidades. Muitos produtos com propostas excelentes falham, muitas vezes por falta de alinhamento com o usuário, não necessariamente por falhas no desenvolvimento ou marketing.
Uma ferramenta valiosa para garantir esse alinhamento é o mapa de empatia. Além deste, é importante seguir heurísticas de design, como as 10 heurísticas de Nielsen, e garantir que os fluxos de uso estejam bem definidos. Bons designers entregam artefatos com sistemas de design claros e fluxos completos, o que facilita o trabalho da equipe técnica e evita retrabalho.
A SSIG.tech, por exemplo, conta com designers especializados em UI/UX e oferece suporte para revisar artefatos, garantindo um alinhamento eficiente entre design e desenvolvimento.
A Chave para a Satisfação do Usuário
Para quem não está familiarizado com os termos UX/UI, são siglas para User Experience (experiência do usuário) e User Interface (interface do usuário). Um trabalha na relação entre o usuário e o produto ou serviço[1]. E o outro, se concentra na criação e aprimoramento das interfaces com as quais os usuários interagem em produtos digitais[2].
Pela definição dos termos, parece um pleonasmo falar sobre um bom design para o sucesso do seu produto. Pois se o produto é um sucesso, significa que o design é bom o suficiente para o seu cliente continue a utilizá-lo e, melhor, tenha novos clientes. Quando falo em um bom design, não necessariamente, significa que estou falando de um layout bonito.
[Pausa para reflexão]
Primeiramente, um produto de sucesso é focado no cliente, na jornada de sucesso do cliente, no antes, durante e depois da compra ou aquisição de um produto.
Quantas vezes você já viu produtos com excelentes propostas de valor (“Isso aqui é muito bom”, “Muita gente tem que usar”,...), mas que não vira um sucesso?
A culpa é do desenvolvedor que nunca entrega no prazo ou da forma como se pede? Do marketing que não sabe chegar até os leads? É de quem?
Não há como decidir de quem é a culpa, mas podemos nos preparar para isso não acontecer com o novo produto que temos em mente (empreendedor sempre tem uma ideia guardada na “manga”). Faça um mapa de empatia para cada persona, independente de quantas sejam.
O mapa de empatia é uma excelente ferramenta para que TODOS da empresa estejam alinhados sobre os clientes ideias do produto que está sendo construído ou que pretendem construir. Saber o que pensa e sente, que escuta, que fala e faz, o que vê. Para depois entender quais são as dores dele e quais são os ganhos com o seu produto.
Aela Contents[3], descreve bem a importância do mapa de empatia no UX:
Conseguir enxergar o comportamento de um usuário através de um mapa de empatia, ajuda o UX Designer a alinhar e entender os usuários finais de um projeto, antevendo falhas e colaborando no alinhamento das equipes.
E para o UI, o mapa de empatia serve?
Ao entender quem é as suas personas e seus sentimentos em relação ao tema do seu produto, é possível identificar funcionalidades que serão auxiliares ao fluxo principal, por exemplo, para um aplicativo que a pessoa é idosa, pode ser necessário adicionar a funcionalidade de aumentar o tamanho da fonte e deixar os botões e links com a região de clique maiores que o convencional. Além dos idosos, essas funcionalidades também atendem às pessoas com dificuldades visuais.
Além do mapa de empatia, sugiro que você leia o artigo “8 regras de ouro do design de interfaces” de Gabriel Moma[4] e, claro, domine as “10 heurísticas de Nielsen para o design de interface”, pode assistir o vídeo[5] para saber mais sobre.
Para o desenvolvimento quanto mais claro e especificado estiver o UI/UX, melhor. Para isso, aconselho que o(a) amigo(a) designer estude o Material Design do Google[6], bibliotecas super utilizadas pelos desenvolvedores como Flutter, React, NextJS, Tailwind, Boostrap, JQuery para entender os padrões utilizados nestes frameworks e consiga definir o design system o mais homogêneo possível. Isso evita a perda tempo considerável do desenvolvimento, resetando o comportamento padrão de diversos elementos da biblioteca por causa que o design fez algo conflitante, sendo que em muitos casos o padrão é o suficiente.
Se você seguiu as heurísticas de Nielsen, bem provavelmente, não ocorra os principais problemas que acontecem ao passar a bola do designer para o desenvolvimento. O fluxo (passo a passo) deve estar claro mas também ter as alternativas.
Por exemplo, vamos supor que estamos desenvolvendo um aplicativo para gerenciar a lista de tarefas que temos que fazer durante o dia, o To Do List. Ao abrir o app, deve mostrar a tela de Login com E-mail e Senha e um botão para Acessar. No documento entregue pelo designer, deve ter o fluxo quando logado com sucesso, ou seja, qual é a próxima página, mas também o que deve acontecer ao tentar conectar e estiver com as credenciais inválidas, deve mostrar uma mensagem com texto em vermelho? Um pop-up ? Qual é o fluxo para quando o usuário tiver esquecido a senha sem estar logado? Na página de listagem de itens deve ter exemplo com a lista preenchida, mas também a lista vazia. A ação de colocar a tarefa como finalizada deve ter o fluxo para quando der erro, além do fluxo de sucesso.
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Resumidamente, se há um fluxo (caminho ou jornada do usuário) de uma funcionalidade que o usuário possa fazer no aplicativo, isso deve estar claro no artefato entregue pelo designer, por favor, não entregue um conjunto de tela e fale “O resto você já sabe como fazer, se tiver dúvida olhe o nosso concorrente”.
Os melhores designers que trabalhei, entregaram o artefato (figma, ux design) com o design system e os fluxos das funcionalidades bem desenhadas.
Olhe o design lindo desse app [7] e o este app [8]. Qual deles você mais gostou? Apesar do segundo ter sido feito por mim, o primeiro sem sombra de dúvidas tem um layout mais bonito e atraente, mas tem os fluxos das funcionalidades mais claros? Não, sem medo de ser chamado de arrogante, o que eu fiz entrega mais.
Agradecimento especial à revisora: Grace Kelly
E a SSIG.tech com isso?
O nosso time conta com designers experientes e especialista em UI/UX. Além disso, podemos auxiliar na avaliação de artefatos entregues por outros prestadores de serviços, com o objetivo de eliminar, ou diminuir, possíveis problemas de alinhamentos antes que seja passado para o time técnico desenvolver.
Entre em contato:
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Desenvolvedor de Sistemas em formação | Residente software | Back-end | Python | Django
3 mInspiração pura! Parabéns, Marcos!
Uma caixinha de boas surpresas!
3 mMais um conteúdo de extrema importância e lucidez. Bora fazer Meet Up com esse e outros temas relevantes para o nicho tech, que se aplica também para outras áreas. Top D+!
Coordenador de Dados e Analytics | Gestor Ágil de Projetos de TI | Product Owner | Java Backend | Android mobile
3 mTenho um framework de obtenção de informações do cliente até a entrega do design ao time de desenvolvimento que criei. É um consolidado de lições aprendidas que, se seguido, evita ter buracos de informações. Estes geralmente existem quando o design chega lindo aos devs, mas com várias lacunas lógicas. Existindo essas lacunas ocorre o famoso "ah, façamos assim porque temos prazo". No final, a solução fica com várias interações "contraditórias" ao projeto. Contraditórias entre aspas, pois o projeto só tinha o UI, sem o UX. Exemplo clássico: fluxo de criação de algo (criação de uma Ordem de Serviço ou de uma playlist) no qual o design vai até a tela de sucesso e não diz o que ocorre após isso. O dev faz o quê? Manda o usuário para a tela inicial de criação, com o formulário em branco. Mas era essa a real intenção do projeto?
Customer Success at AI Cockpit
3 mMuito bom, Marcos!!!