Desmistificando o Cooperativismo – Oportunidade de renda e de negócios
O Cooperativismo é um modelo de negócio, como qualquer outro, que pode ser utilizado para desenvolver uma atividade comercial, industrial ou de prestação de serviços em média ou em grande escala. A diferença entre uma cooperativa e outros modelos de negócio mais convencionais (comércios, indústrias, prestadores de serviços, associações, etc.) é que seus participantes se unem de forma voluntária e são donos e beneficiários dos ganhos gerados pelo empreendimento.
Ou seja, as sobras obtidas após subtrair-se custos, despesas e impostos das receitas geradas com os produtos ou serviços vendidos são distribuídas entre seus cooperados; decisão que normalmente é tomada democraticamente entre seus cooperados nas assembleias realizadas regularmente. Além disso, ocorre ainda o repasse dos valores relacionados aos serviços prestados por seus cooperados ou pela venda de seus próprios produtos ou serviços.
No Brasil e no mundo, os setores em que mais se encontra cooperativas atuando são: agrícola e agropecuário, consumo, crédito, educacional, habitacional, infraestrutura, mineração, produção, saúde, trabalho, sociais, transporte, turismo e laser. Exemplos de cooperativas bem atuantes em nosso pais estão: Coopersucar, Aurora Alimentos, SICOOB, SICREDI, UNIMED, UNIODONTO, entre tantas outras. Muitas delas entre as maiores empresas de nosso país.
As cooperativas agrícolas e agropecuárias, por exemplo, são responsáveis por cerca de 48% de tudo que é produzido no campo e em torno de 11% do PIB Brasileiro, são responsáveis pela geração de renda e de emprego. No mundo, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), 1 em cada 7 pessoas são associadas a cooperativas, congregando 1 bilhão de pessoas em 100 países, gerando 250 milhões de empregos e sendo a 9ª Economia.
Vale lembrar ainda que um dos 7 princípios cooperativistas é a educação, formação e informação de seus cooperados, bem como que as cooperativas cada vez têm investido na melhoria de seus produtos, profissionalização dos serviços, melhoria da gestão e na capacitação de seus colaboradores para se manterem competitivas no mercado. Outro princípio, é o interesse pela comunidade, promovendo o desenvolvimento sustentável de seu entorno para que, entre outros benefícios, possibilite que profissionais não precisem necessariamente se deslocar para grandes centros urbanos para obter ofertas de trabalho dignas, estimulantes e justas.
As cooperativas, portanto, devido à sua representatividade em nossa economia, ao seu grande potencial de crescimento como negócio, investimentos em aperfeiçoamento sendo realizados e ao fato de elas poderem contribuir para viabilizar uma melhor distribuição demográfica e de renda no país, merecerem todo o nosso respeito, bem como representam grandes oportunidades para a prospecção de serviços, busca de recolocação profissional, disseminação de conteúdos para a educação e formação, bem como para a geração de renda e desenvolvimento de novos negócios.