DIA 19 DE NOVEMBRO – UMA DATA PARA REFLETIR
Hoje, segundo o SEBRAE, somos 24 milhões de mulheres empreendedoras no Brasil.
A motivação para uma mulher empreender no seu próprio negócio tem diferentes origens que vão desde a busca de mais qualidade de vida, controle do tempo, busca de um sonho ou mesmo uma alternativa para o desemprego.
Seja qual o motivo, empreender é sair da “zona de conforto”, é uma aventura que exige autoconhecimento, investimento em novos conhecimentos e na gestão de pessoas.
Pensar no próprio negócio como uma alternativa de qualidade de vida ou como forma de ter mais tempo para si e para a família é um motivo comum e, muitas vezes, uma decepção. Afinal, a grande maioria das empresas exigem uma dedicação muito maior da empreendedora, com uma rotina que pode ultrapassar frequentemente horas e dias úteis de trabalho.
Porém, há casos em que essa opção é um sucesso, com uma excelente gestão de tempo e equilíbrio entre o retorno financeiro e a qualidade de vida desejada. Tudo é uma questão de escolha.
Pensar no dia 19 de novembro, o dia global do empreendedorismo feminino, me faz lembrar de algumas reflexões importantes que devemos fazer nas nossas escolhas.
A ONU (Organização das Nações Unidas) escolheu dia 19 de novembro para ser uma data especial para incentivar a abertura de novos negócios por mulheres como uma forma de impulsionar o desenvolvimento sustentável.
No Brasil, 44% das mulheres empreendem porque não conseguem emprego (dados da Global Entrepreneurship Monitor), ou seja, em grande das empreendedoras não sonharam em ter um negócio ou uma carreira de sucesso como empresária.
Deixar de ser funcionária, com 13º, convênio médico pago pela empresa, férias remuneradas e outros é um ato de coragem.
Por isso, para pensarmos em ter mais mulheres empreendendo é preciso ter mais incentivos e tudo começa internamente: isso mesmo, com a autoestima.
A autoestima é um fator importante para o sucesso de um negócio. Afinal, superar crenças limitantes e o autoconhecimento são os fatores que podem fazer toda diferença entre o sucesso e o fracasso de uma iniciativa.
Conhecer suas forças, fraquezas, aprender a lidar com elas de forma equilibrada e gerir pessoas, sabendo também fomentar o melhor delas são elementos ligados à autoestima impactantes para um negócio próspero.
Uma parte relevante das executivas que atendi chegaram no consultório em busca de coaching, mas, ao entender suas questões, os casos eram mais profundos, que pediam por uma terapia, para auxiliar no autoconhecimento e superação de crenças limitantes.
Pensar em celebrar o empreendedorismo feminino é valorizar a mulher como ser humano capaz de fazer tudo que quiser.
E você? Já pensou em empreender?