No Dia Mundial do Café vamos lembrar das mulheres cafeicultoras.

Num país produtor de café, aliás maior produtor de café do mundo, as mulheres têm conquistado seu lugar como cafeicultoras e, lentamente, o reconhecimento merecido.

Somos muitas, a maioria atuando em pequenas propriedades e mudando o perfil da cafeicultura. 

Estima-se que algumas regiões ao redor do mundo cheguem a ter 70% de sua força de trabalho na produção cafeeira formada por mulheres. São técnicas agrícolas, agrônomas, degustadoras, torrefadoras, consultoras, traders, professoras, pesquisadoras, jornalistas, organizadoras de eventos, baristas e várias outras profissões de apoio à logística, finanças, educação e divulgação científica.

Infelizmente, ainda faltam dados sobre mulheres cafeicultoras no Brasil, mas existem muitos movimentos que têm procurado levantar mais informações sobre a realidade dessas produtoras. A Emater, desde 2013, tem trabalhado com o projeto Mulheres do Café, alavancando a produção de cafés especiais. O capítulo brasileiro da Aliança Internacional das Mulheres no Café (IWCA), desde 2012, tem oferecido capacitação técnica e de gestão de propriedades, além de seminários para difusão de conhecimento e informação.

Fato é que mulheres são catalisadoras de crescimento e o aumento de sua presença no mercado de trabalho é uma causa bastante relevante. Mais mulheres produzindo café significa mais café de alta qualidade.

Ao celebrar hoje o Dia Mundial do Café com uma xícara quentinha, pensarei em minhas colegas cafeicultoras, desejando que possamos cada vez mais ampliar nossos horizontes na cafeicultura.

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