Dia Nacional do Combate ao Racismo - um chamado diário à ação.

Dia Nacional do Combate ao Racismo - um chamado diário à ação.


Segundo o IBGE, 56,1% dos brasileiros se autodeclaram negros ou pardos, mas esses grupos enfrentam as maiores disparidades em educação, mercado de trabalho e segurança pública

 

No mercado de trabalho, por exemplo, trabalhadores negros ganham, em média, 45% menos que brancos. Na educação, apenas 26% das pessoas negras têm acesso ao ensino superior, e a taxa de analfabetismo entre negros é mais que o dobro da verificada entre brancos

 

Avanços e resistência

 

Apesar dos desafios, importantes conquistas vêm sendo alcançadas - acompanhadas, é claro, de uma intensa luta social. Políticas afirmativas, como as cotas raciais em universidades e concursos públicos, têm possibilitado o acesso a oportunidades antes negadas. O Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010) é outro marco, promovendo ações que visam combater a discriminação e garantir a inclusão.

 

Iniciativas como a implementação da Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, são passos importantes para valorizar a história negra e combater preconceitos desde cedo. Entretanto, a execução dessas políticas ainda enfrenta resistências e desafios que demandam vigilância e participação social ativa.

 

O papel de cada um de nós

 

O racismo não se combate apenas com leis; ele exige transformação cultural e social. Empresas, organizações e pessoas têm um papel crucial em promover a equidade, valorizando a diversidade e combatendo preconceitos em suas práticas cotidianas. É necessário ir além da neutralidade: ser antirracista é agir para desconstruir desigualdades.

 

A AMSOUZA reafirma sua crença de que o caminho para uma sociedade mais justa passa por reconhecer as realidades do racismo estrutural e adotar ações concretas para superá-lo. Que as datas comemorativas de novembro sejam um convite à construção de um futuro onde o respeito e a dignidade sejam direitos inquestionáveis para todos.

 

Transformar o Brasil em um país onde a igualdade racial seja uma realidade concreta é um esforço coletivo, que começa com a educação, passa pelo combate ativo ao preconceito e se reflete em todas as esferas da sociedade. 

 

Como bem afirmou Maya Angelou: “O preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível.” Que essas palavras sejam um convite à ação, à reflexão e à construção de um futuro verdadeiramente inclusivo.

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