A diferença entre sobreviver e liderar

A diferença entre sobreviver e liderar

Liderar da forma convencional não funciona mais. O mundo está em constante transformação, e nos negócios, não é diferente! O líder que se mantém estático, preso a antigas fórmulas de sucesso, já está ultrapassado. Com o cenário global “de pernas para o ar”, segundo o Brazil Journal, os líderes precisam desenvolver novas competências — e rápido.

Mas não basta falar de mudança; é preciso aprender com quem já está aplicando essas habilidades e conseguindo resultados reais. E hoje, quero explorar os cases de sucesso que nos mostram na prática como líderes que desenvolveram essas habilidades estão se destacando.

O que é preciso para ser um líder de sucesso?

  • Agilidade adaptativa;
  • Gestão de crises;
  • Empatia;
  • Visão de futuro;
  • Autogestão;
  • Tomada de decisões baseadas em dados.

Estes são elementos essenciais, mas o que realmente me interessa aqui é como esses conceitos abstratos se traduzem em ação.

Vamos começar por uma história conhecida:

Quando Satya Nadella assumiu o comando da Microsoft, a empresa estava em um momento de estagnação. A gigante da tecnologia que dominou o mercado nos anos 90 agora estava sendo ofuscada pela Apple, Google e Amazon. O desafio de Nadella era claro: ou a Microsoft se reinventava, ou seria irrelevante.

O que fez diferença? Agilidade adaptativa e visão de futuro. Nadella apostou no modelo de nuvem (Azure), investiu em inteligência artificial e promoveu uma mudança cultural significativa dentro da empresa. Ele não esperou que o mercado mudasse para reagir, ele antecipou a mudança. O resultado? Hoje, a Microsoft vale mais de 2 trilhões de dólares, e Nadella é um exemplo claro de como agilidade e visão podem mudar o rumo de uma organização.

Agora, você pode estar pensando: "Mas eu não sou o CEO de uma multinacional. Como isso se aplica a mim?"

Bom, vou te contar sobre uma empreendedora que, assim como você, estava construindo seu próprio negócio do zero. A Sarah Blakely , fundadora da Spanx, recebeu consideráveis "nãos" ao tentar vender sua ideia de uma linha de roupas íntimas modeladoras. Mas, ao invés de desistir, ela utilizou as habilidades cruciais que citamos: empatia e resiliência.

Blakely sabia que seu produto resolvia um problema real para mulheres como ela, então usou essa empatia para criar um produto que falasse diretamente com seus clientes. Ela não desistiu. Ao focar em atender uma dor latente de seu público, Blakely construiu uma marca que hoje vale mais de 1 bilhão de dólares, sem nunca ter aceitado investimento externo. Isso é resiliência e autogestão na prática. Quando você tiver clareza de propósito e souber administrar seus próprios desafios, você vai mais longe.

Tomada de decisão baseada em dados: o caso Netflix

Se você acha que “achar que sabe” é suficiente para tomar decisões, a história da Netflix vai te mostrar que não é. Em 2011, a empresa decidiu apostar pesado no streaming, mesmo quando todos os dados do mercado diziam que o DVD ainda era rei. O CEO, Reed Hastings, fez uma jogada arriscada porque viu um dado que poucos tinham visto: o consumo digital estava subindo 30% ao ano .

Hoje, a Netflix tem 223 milhões de assinantes no mundo todo e revolucionou a maneira como consumimos conteúdo. Se eles tivessem seguido a intuição de manter o foco em DVDs, talvez hoje não existissem. Isso nos ensina que tomar decisões baseadas em dados não é apenas uma vantagem competitiva, é uma questão de sobrevivência.

Essa mudança no mercado de streaming também se reflete em outros setores. Empresas como a Disney e a HBO, que antes eram líderes indiscutíveis com suas plataformas de TV e cinema, precisaram girar rapidamente suas estratégias para competir com a Netflix. Hoje, o streaming é responsável por mais de 70% do faturamento da Disney, e a HBO Max é uma das plataformas de crescimento mais rápido.

Gestão de crises e empatia no caos

Se tem um caso que é a prova de fogo sobre gestão de crises, é o Airbnb . A pandemia de COVID-19 devastou o setor de turismo, e a empresa viu sua receita depencar em 80% em poucos meses. Brian Chesky, CEO da companhia, sabia que eu preciso agir rápido — e com empatia. Ele se reuniu publicamente (virtualmente, claro) com cada um de seus anfitriões e decidiu que a empresa iria oferecer reembolsos, mesmo quando a política de cancelamento não fosse anterior. Essa ação, embora custosa no curto prazo, preserva a confiança dos usuários.

A empatia de Chesky foi além do discurso: ele tomou decisões difíceis para garantir que uma marca sobrevivesse à crise. Não apenas sobreviveu, como prosperou. Hoje, o Airbnb vale mais de 110 bilhões de dólares e continua crescendo mesmo em um setor que ainda se recupera dos impactos da pandemia.

Esse é o tipo de gestão que não se vê com frequência: criar uma empresa que resiste à crise sem perder o vínculo emocional com seus clientes e parceiros.

Como isso impacta seu negócio?

Esses exemplos não estão distantes de sua realidade. Líderes que dominam essas seis habilidades conseguem mais do que salvar seus negócios; eles criam oportunidades mesmo nas estatísticas. A questão é: você está se preparando para desenvolver essas competências?

Se você ainda está se perguntando sobre como fazer isso, convido você a conhecer o Bootcamp Fen, uma jornada intensa, onde você entenderá como construir e aplicar estas habilidades na prática, além de aprender estratégias que transformam e expandem negócios na prática, trazendo no mínimo, 30% a mais de crescimento logo no primeiro mês. As aplicações estão abertas. Para mais informações, fale com o meu time!

Liderar nunca foi tão desafiador como agora. Ser um líder em 2024 vai muito além de gerenciar pessoas ou orquestrar estratégias. É sobre navegar por águas incertas com clareza, antecipar tendências, e construir negócios à prova de crises.

E se você ainda está esperando que as coisas voltem ao normal, sinto em dizer: não vai voltar. Mas isso não é uma notícia ruim, é uma oportunidade para você evoluir e se transformar em um líder de verdade. Você está pronto para dar o próximo passo?

Wemerson Dauzacker Marques, CEA

Agente de negócios/ Bancário/Vendas, Comunicação Interpessoal / CPA 10/ CPA 20/ CEA

1 m

Você trouxe uma visão muito atual sobre a liderança! De fato, o papel do líder está passando por uma transformação intensa, exigindo habilidades muito mais adaptativas e focadas em um ambiente de incerteza. Algumas dessas novas competências incluem inteligência emocional, resiliência, e uma abordagem mais colaborativa, além de uma compreensão mais profunda das tecnologias emergentes e de como aplicá-las para gerar inovação.

Ângela Pellizzer Stortti

Contadora de formação, TI por paixão!

2 m

Perfeito! Principalmente "Tomada de decisões baseadas em dados." 👊

Marcus Moro

Líder de Operações/Supervisor de Operações/Coordenador de Logística/Liderança/Gestão de Pessoas/SAP/WMS//E-Commerce/Fullfillment/Transportes/Armazenagem/Distribuição/KPIS/Gerencimento de Estoques

2 m

Sensacional minha amiga Camila Farani obrigado por compartilhar estas dicas importes e estes cases, abraços .

Rodrigo Pereira

Suporte de TI | Infraestrutura de TI | Cloud | Segurança da Informação | Gestão de Projetos

2 m
Marcio Avelar Brandão

Professor Associado na Fundação Dom Cabral

2 m

Sociabilizado!

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