As diferentes fases da vida e a importância de viver cada uma delas
Estou vivendo uma fase maravilhosa na vida de uma mulher: estou esperando meu primeiro filho! Uma fase única, linda, cansativa e cheia de medos e novidades. Não tenho dúvidas que me transformará completamente e será um marco na minha vida.
Nestes anos como professora e antes no ambiente corporativo, conheci diversos tipos de gestantes e atualmente é muito comum encontrarmos mulheres que continuam trabalhando em um ritmo frenético até o final da gestação.
Esta ansiedade muito se deve ao sentimento (principalmente no mundo organizacional) de que se estar grávida fosse ruim para a carreira ou vida profissional da futura mãe. Um atraso para equipe, um custo para a empresa, uma parada brusca na vida da mulher.
Talvez este pensamento já passou na sua cabeça.
Eu não penso assim. Mas já pensei no passado. Hoje percebo o quanto evoluímos nesta fase, o quanto nos tornamos mais femininas, fortes, produtivas. São muitos os novos aprendizados. Cuidar de um bebê exige dedicação, conhecimento e responsabilidade. Principalmente se for a primeira vez! É uma completa entrega!
Que bom que há empresas que já enxergaram os benefícios da maternidade na vida da mulher profissional. Não apenas da mãe, mas claro, do próprio pai que assume novas responsabilidades e consequentemente se vê mais focado e produtivo em sua profissão.
Vamos além. Em uma entrevista de emprego, você já deve ter respondido a famosa pergunta: "Onde você se vê daqui cinco ou dez anos?". Se você for mulher, talvez trave na resposta e não diga que pretenda constituir uma família (mesmo que este seja seu objetivo).
Mas será que não é interessante demonstrar desde a entrevista seus reais objetivos? Será que pega tão mal dizer que você está se planejando (finanças, conhecimento, carreira, saúde) para realizar um sonho pessoal? Ao meu ver irá demonstrar foco, resiliência e determinação ao entrevistador ou futuro gestor.
Recomendados pelo LinkedIn
Segundo pesquisas a mulher retorna ao trabalho mais focada e produtiva. Apesar de muitas não continuarem suas atividades profissionais após o nascimento do bebê, cerca de 50%, pesquisas afirmam que a mãe se torna mais criativa, focada e produtiva no retorno ao ambiente profissional. Afinal, além de estar habituada com a dupla jornada, a mãe precisará estar focada para otimizar seu tempo dentro da empresa, ou seja, seu tempo precisará render.
Outro ponto importante, são aspectos emocionais como o desenvolvimento da empatia, maior facilidade de trabalhar em equipe, melhora na comunicação e desenvolvimento de liderança. Cuidar de um bebê ensina muita coisa!
Minha gravidez foi planejada. Não digo apenas a questão financeira, mas também a saúde física e mental. É o tal do equilíbrio que tanto falam: corpo, mente e espírito. Preciso estar bem para gerar uma nova vida. E levei isso muito a sério. Procurei desacelerar antes de engravidar, controlei minha ansiedade e minha insônia. E procurei hábitos saudáveis para minha rotina.
Me atrevo a dizer que ser protagonista da própria vida, envolve também o entendimento que em determinadas fases o trabalho corporativo não será sua prioridade. Viver cada fase em sua totalidade. Isso também é planejamento.
Que bom que temos a oportunidade de viver todas as fases da nossa vida. É importante as vezes pisar no freio, enxergar as coisas de longe, e pensar no longo prazo. Você costuma fazer isso? Você acredita que a maternidade realmente atrase a vida profissional de uma mulher? É uma discussão importante. E é uma fase que a mulher merece viver (e com qualidade).
Sou Maria Helena Nunes, Professora e Produtora de Conteúdo. Adoro aprender e ensinar. Mestre em Administração, Especialista em Comércio Exterior e Logística.
Até o próximo artigo!
UX/UI Designer | Neomind
1 aMe identifiquei muito com seu texto. Estou na fase do retorno ao trabalho. Obrigada por compartilhar aqui nessa rede algo tão importante para nós mulheres.