Digital influencia consumo de mídia e TV mantém relevância

Digital influencia consumo de mídia e TV mantém relevância

Consumo de mídia dos EUA continua a mudar por causa do digital e TV consolida liderança do tempo de uso

Executivos do mercado de televisão comemoraram o novo relatório da Nielsen sobre consumo de mídia nos Estados Unidos. Steve Lanzano, presidente da associação de tramissores locais de TV (TVB), disse que “apesar do foco do setor em streaming e vídeo sob demanda, a TV linear domina o tempo gasto pelos americanos e está aumentando”.

O relatório é bem completo e confirma que a maneira de consumir televisão está mudando por causa das tecnologias digitais. O mercado de TV comemorou porque essa transição não é tão rápida e tão negativa para a mídia tradicional como muitos analistas vinham afirmando. Como mostra o gráfico, o tempo médio por pessoa do consumo de TV, que sempre foi a maior fatia, aumentou nos últimos trimestres.

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O rádio, então, nunca foi abandonado pelos americanos, mesmo com um tempo médio de consumo menor. De acordo com o relatório, 92% dos adultos americanos ouvem rádio pelo menos uma vez por semana. Simples assim. Isso ainda é mais que os 60% da internet por computador e os 79% da conexão por smartphones. TV lá? 88%.

A parcela de lares que recebem serviços de vídeo sob demanda, por exemplo, aumentou de 58% há um ano para 64% no segundo trimestre de 2018. Mas isso não quer dizer que o streaming está sendo sempre assistido. Ter um aparelho para streaming é uma coisa, assistir é outra. E muita gente gasta um bom tempo no streaming apenas procurando algum conteúdo para ver, afirma o relatório. Mas é bom ficar de olho. De acada 10 minutos do tempo consumido na tela da TV, um minuto é por meio de streaming, o que não é pouca coisa e tende a aumentar.

Peter Katsingris, vice-presidente sênior da Nielsen, disse que a grande novidade é que hoje há mais escolhas na hora de consumir mídia. Mais da metade do dia de um americano adulto é dedicado à interação com mídia.

“Os consumidores no panorama fragmentado da mídia de hoje têm muito mais maneiras de achar o conteúdo que é importante para eles. Essa multiplicidade de opções está moldando o comportamento, também, à medida que a capacidade de escolher a fonte, o dispositivo, a localização e o momento se tornam mais e mais personalizados ”, disse Peter. “A cada dia que passa, os consumidores são capazes de personalizar ainda mais seu próprio uso de mídia em uma experiência individualizada semelhante a um DNA de mídia, [em que] cada consumidor [pode ter] uma capacidade de personalização completa”.

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