As dimensões da Sustentabilidade na Era da Inteligência

As dimensões da Sustentabilidade na Era da Inteligência

O uso massivo de Inteligência Artificial pelas organizações nos coloca rumo ao que podemos chamar de Era da Inteligência. Um momento no qual a maior parte das decisões econômicas e de negócios não serão feitas somente por humanos, mas por máquinas capazes de identificar e corrigir com mais facilidade vieses políticos e sociais decorrente dos nossos limites biológicos de racionalidade. Ou seja:

Máquinas mais inteligentes do que nós.

Ray Kurzweil, um dos co-fundadores da Singularity University, prevê que a partir de 2030 haverá mais inteligência de máquina do que inteligência biológica disponível no planeta. Ray é conhecido por acertar mais de 80% das suas previsões e quando o assunto é avanço exponencial ele é certeiro. Entretanto, a disponibilidade desse recurso computacional não significa que todos os países e organizações estarão prontos para ele.

A digitalização passou a fazer parte das estruturas da nossa sociedade: blockchain, inteligência artificial, internet das coisas (IoT), realidade virtual, criptomoeda, nuvem, big data e muito mais. A tecnologia avança exponencialmente e a todo momento uma disrupção silenciosa acontece. Transformações tecnológicas que impactam mudanças econômicas nos quatro cantos do planeta.

Uma economia hiperconectada também muda em velocidade acelerada e se torna uma Economia Exponencial.

Neste cenário de hiperconectividade, a Era da Inteligência proporciona o processamento e análise de dados capazes de criar soluções para escassez, tornando possível um modo de vida mais inteligente, eficiente e sustentável. Uma possível resposta para a pergunta: Por que as indústrias vêm se preocupando mais com a sustentabilidade nos últimos anos?

A inovação e a transformação digital possibilitaram a implementação de métodos disruptivos e processos ágeis que começaram a fazer parte das estratégias de negócios. Movimentos que estão nos levando além e propondo novos olhares sobre as indústrias, com mais atenção à sustentabilidade de todo o ecossistema no entorno de um negócio. Em outras palavras:

O avanço tecnológico na economia ajudou a aumentar a consciência sobre a sustentabilidade nos negócios.

Preservação ambiental, diversidade, geração de valor social, circularidade e colaboração se tornam algumas das pautas para a sobrevivência no longo prazo, quando empresas querem se tornar future-proof. Não só porque o consumidor dá preferência à marcas associadas a essas boas práticas, mas também porque os mercados estão se moldando em torno de algumas delas.

É preciso tornar responsabilidade social, preservação ambiental e inteligência da cadeia produtiva, os pilares da sustentabilidade dessa era de expansão da qualidade de vida e bem-estar social. Todos esses princípios dão forma aos conceitos de ESG. Um modelo baseado em diretrizes que torna os negócios mais sustentáveis e resilientes.

Quanto mais um negócio investe em tecnologia, mais se torna capaz de inovar e implementar práticas ESG.

Produção verde, eficiência energética, neutralidade de carbono, ética, transparência e responsabilidade social se moldam em torno do crescimento: fortalecem a imagem da marca, reduzem riscos, atraem consumidores e investimentos.

Nos últimos 5 anos, o número de fundos de investimentos sustentáveis no Brasil aumentou cerca de 50%. O objetivo deles é financiar empresas que se enquadrem em categorias ESG, foco de uma nova geração de investidores. A geração Z tem se interessado cada vez mais por investimentos de cunho sustentável. Por isso, o mercado financeiro cria pressão para que empresas se adequem ao ESG.

Diminuir os impactos negativos da produção e reforçar os positivos passaram a contar com muita tecnologia e inovação disruptiva. 

A era da inteligência une máquinas e humanos para aumentar a eficiência produtiva e ao mesmo tempo operar de forma sustentável na economia. A cultura organizacional das empresas passa a se orientar às práticas focadas no humano e na sustentabilidade, gerando valor e se tornando cada vez mais atrativa para os investidores ao longo do tempo. E a sua empresa? Está pronta para a sustentabilidade da Era da Inteligência?

Fabio Vianna

Co-fundador da Aluz Aceleradora Comercial | Automatização | Social Selling | Outbound | Copywriter | Aceleração comercial

9 m

Eduardo, valeu por compartilhar..! 🙂

Nicoly Mendes

Head de Tecnologia na Aluz Aceleradora Comercial

9 m

Eduardo, valeu por ter compartilhado ... 🙂

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