Dispositivos com Internet das Coisas deve receber investimento de US$ 15 bilhões dos governos
Vigilância, pedágio, tráfego e iluminação são as principais áreas que devem receber investimentos da tecnologia. Os dispositivos com internet das coisas deve receber investimentos de US$ 15 bilhões dos governos.
Assim como o mundo corporativo, o governo pretende usar tecnologias de larga escala ainda classificadas como tecnologias emergentes para otimizar custos e fazer melhorias nos serviços. Segundo dados do Gartner, só em 2020 as instituições públicas vão gastar cerca de US$ 15 bilhões (ou mais precisamente US$ 14,7 bi) em dispositivos equipados com a Internet das Coisas.
“A pandemia de COVID-19 está forçando a redução de gastos. No entanto, os governos em todo o mundo continuam usando tecnologias e soluções de IoT para melhorar a segurança dos cidadãos. Ao mesmo tempo, a queda de custos com conectividade e canais de comunicação tornam as iniciativas de cidades inteligentes mais viáveis”, afirma Kay Sharpington, Analista e Diretora de Pesquisa do Gartner.
De acordo com a análise do instituto, vigilância externa, iluminação pública e externa, pedágios e gestão de tráfego são as áreas que receberão mais investimentos governamentais no mundo.
Aplicações
Em termos de vigilância, nenhum país se aproximará do investimento na China: de acordo com a análise, em 2020, a China continental será responsável por 48% dos gastos com eletrônicos e comunicações, enquanto os Estados Unidos e a Europa Ocidental serão responsáveis por 16% e 15%, respectivamente.
O Gartner prevê que em escala global, até 2021, o governo implantará cerca de oito câmeras por mil habitantes urbanos para monitoramento externo, ante seis câmeras por mil pessoas em 2019.
Além de monitorar áreas urbanas, a tecnologia IoT também deve ser usada em projetos ambientais para monitorar condições como incêndios ou até mesmo desmatamento ilegal.
Nesse sentido, o Gartner estima que o uso de drones aumentará. “Ao contrário dos veículos policiais ou câmeras fixas, os drones oferecem uma vigilância mais eficaz e móvel, independente do tráfego e do terreno”, diz a analista.
De acordo com a empresa, o número de drones usados para combate a incêndios e operações policiais aumentará de 1 para cada 58.000 residentes em 2019, para 1 para cada 18.000 habitantes em 2021.
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