Disrupção da Inteligência Artificial no Brasil e no mundo
Quando é que o ser humano começou a falar em Inteligência Artificial?
Fazendo algumas pesquisas percebe-se que não há um marco na história onde começam as conversas acerca da Inteligência Artificial.
Alguns falam que foi por volta da Segunda Guerra Mundial, outros falam que foi há 2.000 anos, tem ainda aqueles que dizem que a história da Inteligência Artificial se confunde com o próprio surgimento da computação. E o Wikipédia informa que foi na “antiguidade”.
Embora não esteja claro o surgimento da Inteligência Artificial, fato é que este tema é fruto de muita inspiração nos filmes de Hollywood. Lá por 2002 foi lançado o filme Minority Report – A nova lei.
Nesta ficção científica, previa que 2025, teria um sistema de Inteligência Artificial capaz de revolucionar a taxa de criminalidade – declínio a zero, isso porque, o sistema poderia prever um crime.
Fato é que, pelo menos em 2020, pode-se afirmar que citada precisão da máquina está muito longe de acontecer.
Apesar da Inteligência Artificial integrar nossas vidas, ainda há muito o que ser aprimorado em relação a machine learning, para que tal inteligência, de fato, incorpore o social e ressignifique a relação das pessoas com as máquinas.
O futuro da Inteligência Artificial anuncia uma nova era de disrupção e produtividade, na qual a sagacidade humana é aprimorada pela velocidade, criatividade e precisão.
Você sabe quais são os setores mais atingidos pela disrupção digital (nome que se dá ao processo de otimização de determinadas funções por meio de tecnologias que as tornam acessíveis a um público maior)?
O YouTube é um belo exemplo popular de disrupção, uma vez que possibilita que qualquer pessoa com uma câmera publique seu vídeo para o mundo todo.
Hoje, como se sabe, diversos canais de nesta plataforma rendem autoridade e prosperidade financeira.
Esse impacto que as tecnologias digitais trazem para o mercado, como no caso da empresa Netflix, ao estremecer o ‘universo’ das locadoras de vídeo, e os seus efeitos na vida das pessoas têm feito muitos executivos refletirem sobre o impacto de suas estratégias ao romper obstáculos e modificarem a estrutura de seus negócios: transformar o mundo é o objetivo!
Portanto, a ameaça de serviços mais compatíveis com as necessidades de clientes {como no caso dos sistemas de pagamentos móveis, desde compras até transferência pelos smartphone ou tablet; no ramo das seguradoras – neste setor, temos inúmeras oportunidades a melhorar – campo fértil que vale um artigo exclusivo}, e acessíveis a um público maior é real e já está acontecendo.
Vale dizer que nos setores da comunicação, de operações financeiras e das seguradoras, o futuro inclina-se, cada vez mais à digitalização – é a conhecida desmaterialização de processos, que traz benefícios como a redução de recursos e despesas para empresas e, como afirmam alguns, a redução no valor de serviços para consumidores (será? Quero ler sua opinião), bem como a mobilidade e flexibilidade são outras duas vertentes que acompanham a disrupção mundo a fora.
De forma lógica e racional, o futuro de cada área dependerá de líderes arrojados e ativos, da adaptação de players tradicionais adotar recursos digitais e harmonizarem os seus negócios de acordo com esses modelos e os pilares da experiência empresarial moderna, pautados, por exemplo, nos dados publicados no World Economic Forum - WEF, sobre inúmeras funções que deixarão de existir em poucos anos.
E não apenas os reflexos sobre o mercado de trabalho impermanente, mas também a escassez de talentos, a volatilidade dos modelos de negócios, a expectativa de clientes – crescendo a cada novo recurso digital implementado (ou não) por sua empresa, dentre outras situações.
Percebermos a disrupção digital não é só uma tendência, mas uma revolução na forma de fazer negócio, seja qual for a área de atuação, que facilitará nossa adaptação para correr atrás dessa atualização e lutar por um mercado mais receptivo, capaz de acolher ideias disruptivas, mesmo que venham de negócios menores e menos capitalizados.
Como você tem feito para arquitetar uma legítima Transformação Digital por onde passar?
Artigo escrito em parceria com Suzy Lima.
Confira nossos artigos anteriores sobre o tema:
Advogada | Finanças Sustentáveis | Mercados de Carbono | Gestão e Liderança Jurídica | ESG | Inovação | Consultivo Contratual e Regulatório | Riscos e Compliance | Energia Renovável
4 aMeu amigo, que essa série de artigos sobre IA desperte olhares voltados para uma cultura inovadora - muito mais que apenas implementar tecnologias ou automações. Compreender todo o mercado digital (e aquilo que continuará analógico) é o que gerará a transformação que a maioria espera, tanto na estrutura corporativa, quanto na realidade de cada cliente. Foi o que imaginamos e, após diversos insights e alinhamentos, tentamos refletir com linguagem acessível. Abraços.
Diretor Executivo na XJUS ( WS3 Tecnologia)
4 aExcelente reflexão! Vejo que inteligência artificial já permeia nossas vidas, por vezes de forma invisível, e nem percebemos o impacto que ela causa em toda a humanidade. Por isso, acredito que a melhor forma de lidar esta realidade tecnológica esteja ligada a uma palavra - adaptabilidade. Parabéns Paulo e Suzy pelo ótimo artigo!