Diversidade é o caminho para a nossa melhor versão: como pessoas e como empresa
Diversidade é mais do que uma tendência, é uma questão de sobrevivência de uma grande empresa. E quando eu falo em “grande empresa” aqui, não me refiro necessariamente ao porte do negócio, mas sim ao seu propósito, ao seu poder de impactar a sociedade e, principalmente, de acolher os seus colaboradores.
A diversidade é também um fator importante para os pilares social e governance, do ESG. Pensamos imediatamente em questões de gênero, etnia e sexualidade. Mas a diversidade abraça ainda diferentes expressões religiosas, faixas etárias e culturas.
Na SOU.cloud, esta é uma questão intrínseca ao nosso jeito de pensar e agir. Ter um time diverso por essência nos dá uma maior visão de mercado, nos ajudando, inclusive, a entender melhor as necessidades de nossos clientes. Diferentes pontos de vista, origens, culturas, vivências e bagagens nos torna ainda mais criativos e inovadores.
Esta pluralidade passa pela questão geográfica - ao contratarmos gente do Sul ao Nordeste do Brasil e até de fora do País -, pela multiplicidade de gerações, raças, gêneros, limitações (físicas e neurológicas) e sexualidades distintas. O que vemos tanto na SOU.cloud quanto mercado afora é que quanto maior for a variedade de perfis, mais engajadas são as equipes.
Como eu disse anteriormente, diversidade é uma característica primordial da SOU.cloud. Tanto é assim que o tema faz parte do nosso manifesto e dos nossos objetivos. Por isso, passamos a estabelecer políticas que intensificam, discutem e melhoram essas relações.
Entre as ações que implementamos, estão os momentos específicos voltados à conexão entre os grupos a partir de experiências reais. É o caso do Women’s SOU Moment, por exemplo, que reúne as mulheres da nossa empresa para conversar sobre temas que dizem respeito ao universo feminino, desde empoderamento, maternidade e sexualidade até finanças e desafios que enfrentam no mercado de trabalho.
Ainda nessa seara, do ano passado para cá, nos propusemos a buscar mais mulheres para o time #BeYourBest. Nossas equipes eram muito mais masculinas e, hoje, alcançamos uma proporção, a meu ver, mais equilibrada e diversa de gênero.
Em outras pautas, precisamos nos desenvolver mais. Em uma oportunidade, em virtude do Dia da Consciência Negra, por exemplo, trouxemos relatos reais de pessoas pretas para reflexão. Tratamos todos os temas da diversidade com fluidez e acreditamos que merecem destaque. Essa crença está alinhada à nossa cultura e ao nosso manifesto.
Em outras palavras, é certo que este mix cultural faz parte e vai continuar fazendo parte da nossa da nossa história. Sempre tendo como norteador o respeito à experiência individual - seja qual for o gênero, a raça, a idade, a proveniência.
Compartilhando experiências
Recentemente, durante o #SOU.together, convidamos o vice-presidente para Parceiros e Canais e Líder de Diversidade e Inclusão na Microsoft , Danni Mnitentag , para bater um papo com o time #BeYourBest sobre o assunto.
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Ele nos contou sobre o início da sua trajetória à frente do movimento de diversidade e inclusão. Muito embora se identifique como homem branco cis e heterossexual, o Danni compartilhou sua experiência com relação ao preconceito religioso e como isso fez despertar nele a solidariedade a grupos minoritários e a vontade de fazer parte da mudança - tanto no mundo corporativo quanto na sociedade em geral.
Hoje, a Microsoft trabalha com quatro grupos de diversidade: de mulheres, PCDs, pessoas pretas e LGBTQIAPN+. Ainda, há dois grupos em elaboração: família e asiáticos.
Nesse processo, eles perceberam peculiaridades dentro de cada uma dessas realidades. Por exemplo, identificar as necessidades de entendimentos sobre os diferentes tipos de deficiência, como os problemas neurológicos distintos (que vão do amplo espectro autista, aos que tiveram sequelas cerebrais até as limitações da Síndrome de Down).
Outra questão recentemente ampliada foram as constatações apresentadas pelos colaboradores asiáticos, que enfrentaram discriminação no início da pandemia de Covid-19, além de sofrerem com a dificuldade de serem reconhecidos por suas nacionalidades diferentes.
Esse olhar da Microsoft sobre o tema nos fez refletir sobre outras práticas, possibilidades e iniciativas que podemos executar para continuar estimulando essa temática na SOU.cloud. O depoimento inspirador do Danni, tenho certeza, tocou o coração de cada um dos nossos bests.
Estudos sobre o tema
Levantamentos de consultorias globais de recursos humanos mostram que organizações com times formados por colaboradores de características pessoais distintas são 11 vezes mais inovadoras do que as concorrentes.
A pesquisa “Diversidade Aprendiz”, realizada pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), aponta que cerca de 90% das empresas demonstram algum nível de preocupação com questões relacionadas à diversidade e à inclusão corporativa. O que falta então para chegarmos aos 100%?
Embora 90% ainda seja um resultado significativo, o índice das organizações que efetivamente trabalham nesta agenda é muito menor: apenas 40% das empresas participantes afirmaram ter estabelecido programas relativos ao assunto. Temos orgulho de ser parte deste grupo e de fazer a diferença no dia a dia dos nossos colaboradores.
Mais ainda, acreditamos que a diversidade é um caminho sem volta no melhor sentido da expressão. É um caminho rumo à nossa melhor versão, tanto como pessoas quanto como empresa.
Fabio Junges , CEO da SOU.cloud