Docker vs Kubernetes
Creio que ainda estamos em tempo de abordar essas tecnologias que nos proporcionam uma grande facilidade em lidar com a infraestrutura quando o assunto é o gerenciamento de aplicações em contêineres.
E, embora que frequentemente eles sejam usados juntos, cada um têm suas funções distintas e características únicas que impactam como as aplicações são implantadas, escaladas e gerenciadas, viva a diversidade - ainda bem!
E, com a premissa de manter a sobriedade sentimental para que as lágrimas não escorram dada uma escolha injusta sobre o não entendimento das suas peculiaridades em razão do objetivo da utilização de cada uma dessas maravilhas aí, alguns pontos distintos sobre elas serão abordadas abaixo sem favoritismo, começando pelas características à respeito do...
-- Docker --
Tente pensar nele como uma plataforma que usa contêineres para empacotar, distribuir e executar aplicações de forma isolada. Cada contêiner contém todos os elementos necessários, como bibliotecas, código e configurações, assegurando consistência em diferentes ambientes.
E entre as Vantagens do Docker temos a:
- Portabilidade: Contêineres Docker são altamente portáteis, permitindo executar a mesma aplicação em diversos ambientes sem preocupações com dependências.
- Implantação Rápida: Criar e iniciar contêineres é ágil, viabilizando implantações ágeis e escaláveis.
- Gerenciamento Simples: Docker oferece ferramentas para criar, implantar e gerenciar contêineres, simplificando a administração comparado às máquinas virtuais.
- Isolamento Eficiente: Contêineres compartilham o núcleo do sistema, mas são isolados entre si, aumentando a segurança e eficiência dos recursos.
Enquanto no...
-- Kubernetes --
Poderemos pensar nele, por alcunha (K8s), como sendo uma plataforma de orquestração de contêineres que automatiza e gerencia a implantação, dimensionamento e administração de aplicações em contêineres.
Recomendados pelo LinkedIn
O Kubernetes cria um agrupamento de hosts em uma única entidade, chamada de abstração de cluster e oferece ferramentas para controlar aplicações em contêineres em ambientes de grande escala.
E entre suas vantagens, destacam-se o:
- Gerenciamento de Configuração: Configurações de aplicativos são definidas como código e administradas pelo Kubernetes, promovendo consistência.
- Orquestração Avançada: Através da automatização, tem-se balanceamento de carga, escalabilidade, recuperação de falhas e atualizações, assegurando a execução confiável e eficiente de aplicações.
- Escalabilidade Horizontal: O Kubernetes permite dimensionar recursos horizontalmente, aumentando ou reduzindo as instâncias conforme necessário.
- Alta disponibilidade: Em falhas, o Kubernetes substitui automaticamente instâncias com defeito, garantindo alta disponibilidade.
Agora é importante abordar as...
-- Diferenças entre as Tecnologias --
Como bem subentitulado no início desse texto, aqui não teremos espaços para Dramas ou quaisquer Embandeiramentos e Predileções das tecnologias a serem recomendadas. Ao contrário, o objetivo é listar somente relevâncias sobre um olhar agnóstico, o qual poderá propiciar uma escolha da tecnologia em razão da outra, cuja esta se fizer mais adequada quanto à utilização, considerando os argumentos sobre o:
- Escopo: Docker cria e executa contêineres, já o Kubernetes orquestra contêineres em clusters.
- Abstração: Docker opera em nível de contêiner, já o Kubernetes atua em nível de cluster, abstraindo recursos, escalabilidade e balanceamento de carga.
- Gerenciamento de Estado: O Kubernetes oferece suporte mais amplo a aplicações de estado, como bancos de dados, em comparação com o Docker que nem tanto assim... =/
- Automação: Kubernetes automatiza grande parte do gerenciamento e já o Docker, requer mais intervenção manual, ou seja, muitas dedilhadas pensadas para fazer acontecer.