DONALD TRUMP & COTAÇÃO DO CRÉDITO DE CARBONO (BUMM...!)
Presidente Donald Trump está prestes a rasgar o “Acordo de Paris”
No dia 28 de março o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou o decreto intitulado “Independência Energética”, revogando a medida do seu antecessor, Barack Obama, cujo objetivo era diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) daquele país. As ações tomadas pelo ex-presidente Obama no decreto derrubado por Trump visavam atender aos compromissos do “Acordo de Paris” (COP 21), e que fora assinado em dezembro de 2015 conjuntamente por nada menos que 195 nações. Segundo o presidente Trump, o seu decreto executivo fez-se necessário para “colocar um fim à guerra contra o carvão e gerar empregos”
Em sendo o mandatário da nação mais poluidora do planeta faltou-lhe claramente compreensão ambiental, pois não podemos imaginar que ele não tenha informações detalhadas sobre o aquecimento global, liquefação das calotas polares e mudança climática. De forma regressa, o atual presidente norte americano apenas conseguirá atrasar a transição para a energia limpa, mas não poderá detê-la, já que no contrapé do seu decreto, as gerações de energias sustentáveis; sendo a solar, eólica, das marés, biogás ou de biocombustíveis são realidade e inevitáveis.
Apenas a energia proveniente do Biogás de resíduos sólidos urbanos, Waste-to-Energy (W-t-E), gerou em 2015 nos Estados Unidos mais de 3 giga watts através da queima de 26 milhões de toneladas em quase 80 plantas espalhadas por 20 estados. A Flórida, que coincidentemente foi o estado decisivo na última eleição presidencial, é o que mais possui Unidades de Recuperação Energética - URE, gerando sozinha 20% de toda a energia limpa do país. O Estados Unidos produziu em 2015 mais de 270 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, com 59% do total sendo de alto poder calorífico.
- Governos populistas ecoam sempre a mesma história ao perseguirem o protecionismo em detrimento da evolução e do livre comércio, mas são incapazes de simplesmente seguir exemplos e tendências de sucesso. Ao contrário! Retardam o avanço sustentável por conta de interesses setoriais minoritários.