Dor Transformada em literatura
Transformar a dor em literatura, tentar libertar-se do medo da morte, resgatar o passado, descrever o presente e projetar o futuro. Esses são os principais “gatilhos” do romance autobiográfico “Confissões de um cadáver adiado”, do escritor pelotense Luiz Carlos Freitas. A obra será publicada ainda este ano pela Editora Bestiário, sob a direção de Roberto Schmitt-Prym, um dos mais conhecidos e respeitados editores gaúchos. Freitas é escritor, jornalista, contista e cronista. Autor de dez romances com ênfase na crítica social, é a primeira vez que ele publica autoficção, a partir da experiência da luta contra cânceres sucessivos em 2011 e 2012. O livro não tem a pretensão de ser um manual de superação da enfermidade, mas é testemunho inequívoco de que o diagnóstico de câncer – mesmo os mais letais –, já não é sinônimo de finitude. No livro, o tema é conduzido com isenção e profundidade, ponteado pela leveza, pelo sarcasmo e pela verdade – a verdade afeita aos sentenciados à morte. A doença é o mote utilizado pelo escritor para vasculhar memórias mais remotas e trazer à superfície traumas e angústias, dores e tormentos, bons e maus momentos de uma vida dedicada à literatura.
#Romance autobiográfico
@lcfreitas
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1 aThanks for Sharing.