Essa semana me surgiu um desafio. Um cliente com 40 máquinas de configuração Celeron 4ª geração, 4GB de RAM e querendo instalar SSDs de 256GB em cada para rodar dois sistemas operacionais (W10 e W11). Eu me vi deparada com uma pergunta: Dual boot ou virtualização?
Para responder, considerei as vantagens e desvantagens de ambos os processos, nas condições que me foram dadas:
- Desempenho: O sistema operacional instalado via dual boot utilizará todo o hardware disponível, resultando em melhor desempenho comparado a uma máquina virtual.
- Recursos: Com dual boot, ambos os sistemas operacionais terão acesso total aos recursos do hardware, como CPU, RAM e SSD.
- Estabilidade: Sistemas operacionais instalados diretamente tendem a ser mais estáveis e confiáveis do que os executados em uma máquina virtual.
- Flexibilidade: Facilita a alternância entre os sistemas operacionais sem a necessidade de reinicializar o computador.
- Espaço Compartilhado: Pode ser mais eficiente em termos de espaço, já que você pode ajustar dinamicamente o tamanho do disco virtual.
- Isolamento: Problemas em um sistema operacional virtualizado não afetarão o sistema host, oferecendo uma camada extra de segurança e isolamento.
- Espaço em Disco: Com um SSD de 256GB, dividir o espaço entre dois sistemas operacionais pode ser limitante, especialmente considerando os requisitos de espaço do Windows 10 e Windows 11.
- Complexidade: Configurar dual boot requer mais tempo e atenção aos detalhes para evitar problemas de inicialização e configuração.
- Gerenciamento: Manter dois sistemas operacionais separados pode ser mais complicado em termos de atualizações e manutenção.
- Desempenho: A virtualização consome mais recursos, e com apenas 4 GB de RAM, o desempenho pode ser significativamente prejudicado.
- Complexidade de Configuração: Pode ser desafiador otimizar a configuração da máquina virtual para um desempenho adequado.
- Limitações de Recursos: Máquinas virtuais podem não ter acesso completo aos recursos do hardware, o que pode limitar o desempenho e a funcionalidade.
No fim das contas, quando considerei tudo, não havia outra escolha. O Dual Boot era a única opção viável para esse tipo de configuração. Era a única que iria garantir que ambos os sistemas operacionais utilizassem todo o potencial do hardware disponível, proporcionando um desempenho melhor e uma experiência de usuário mais estável.
E vocês, queridos leitores? Já se depararam com coisas semelhantes?