E 2025, Hein?
E 2025, HEIN?
Antes de se preparar para o próximo ano, pense se você vê o copo meio cheio ou meio vazio.
Como sempre, o mercado acena com nuvens pesadas no horizonte, mas você já deve estar acostumado com isso. As previsões não são piores do que o cenário que ele previu para esse ano no final de 2023 ou o caos previsto no final de 2022.
Você tem motivos pra festejar, afinal sobreviveu e chegou em dezembro melhor do que pensou.
O panorama geral não é ruim e os números do setor produtivo são positivos.
A economia resistiu, o empresariado que trabalha venceu, a indústria voltou a crescer, a massa salarial aumentou, os serviços desbancaram o agronegócio no PIB, a balança comercial surpreendeu de novo, inflação está razoavelmente sob controle, relação dívida-PIB é elevada, mas nada que assuste, porque a atividade econômica está alta, o nível de desemprego é o menor dos últimos 10 anos e o PIB deve fechar em quase 4%, diante da previsão de 1,5%.
Os índices sociais como pobreza e miséria caíram, o índice de matrículas em escolas, cursos técnicos e ensino superior expandiu e diminuiu a evasão escolar, fatores importantes para a segurança, paz social e para o futuro.
Até na política, apesar das idas e vindas da relação congresso-executivo, navegamos aos sobressaltos, mas obtivemos boas vitórias.
Mas não se descuide, porque a política promete fortes emoções em 2025, ano em que as forças se posicionam para a corrida eleitoral de 2026. Ninguém vai dar mole pra ninguém!
As únicas coisas que resistem a entrar nos eixos é o que não depende do trabalho, a taxa de juros e o dólar.
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Ainda dá tempo de pensar 2025 com cuidado e certa flexibilidade. Se prepare para o pior e tenha agilidade para aproveitar o melhor.
Paciência, visão política e conhecimento sobre as tendências de negócios, principalmente de seu segmento, são primordiais. Ouça muito, especule pouco, pense antes de agir, mensure antes de fazer e avalie antes de definir.
Organize uma equipe qualificada, motivada e comprometida em transformar o planejamento em um PLANO DE AÇÃO. Todos devem ter liberdade para propor, autonomia para ousar e o líder deve usar a experiência individual para facilitar o trabalho do grupo.
Aproveite relatórios, monitore dahboards, ouça o frontline, qualifique sua equipe, tenha um back office enxuto e ágil, gere conteúdos interessantes e desenvolva campanhas que mantenham o engajamento interno e externo.
Se prepare para imprevistos, tenha planos para emergências e alternativas para o aumento ou queda da demanda.
Um bom Plano de Ação evita correria, bate-cabeça ou atropelo, com as tarefas e rotinas sendo cumpridas com liberdade, criatividade e autonomia num ambiente alegre e saudável.
Tenha ferramentas de controle, organize um fluxo de informação em canais específicos, de acordo com a urgência, relevância e a necessidade de preservar dados para análise e feedback. O acompanhamento dos resultados são fundamentais para ajustes e correções imediatas.
Invista na qualificação de parceiros estratégicos e alimente a troca de informações entre eles que permita que preocupações, sucessos e equívocos sejam compartilhados. Essa transferência de experiência cria um cluster capaz de atender suas necessidades com rapidez e baixo custo. Um esforço que resulta na boa performance, tanto no desempenho quanto nos resultados.
O planejamento prepara a empresa para enfrentar o ambiente competitivo, mostrando a diferença entre agilidade e rapidez, eficiência e eficácia, para que desempenho e resultado andem no mesmo ritmo.
Planejamento é fundamental para a área de inteligência da empresa, porque planejar é uma questão de inteligência.