E agora, José?

E agora, José?

 Olhar para o lado e assistir injustiças praticadas por gestores ou pela própria empresa de camarote não faz bem ao perfil de muitos. São pontos de vista que estão intimamente ligados aos valores de cada um.

É preciso intervir e lutar contra? Quando é a hora de intervir? Quando é hora de relevar? Como relevar? Ou ainda, quando é hora de “pular fora”?

Não vivenciar os valores da empresa que se trabalha é fator crucial para a desmotivação enraizar no seu profissional (e isso provavelmente só será descoberto depois de algum tempo). Provavelmente nada lhe convencerá que ali é um ambiente bom, que a empresa pode melhorar e rumar a outros ambientes que lhe tragam de volta o brilho nos olhos.

É preciso respirar e contar até 10 diariamente para suportar todo desconforto de vivenciar tal experiência, mais ainda, é preciso ter serenidade e lucidez para dar o próximo passo, para não cometer “suicídio profissional”.

Um próximo passo profissional deve estar próximo.

Profissional infeliz é ruim pra empresa, mas é pior ainda para o profissional. É como estar perdido em uma floresta. Entrar é fácil, já sair...

Alternativas? Existem algumas...

Podemos relevar? Talvez. E seus valores? Eles não são o que você realmente acredita? Ou, o dia 15 e dia 30 compensam? Se sim, aposte para ver. Particularmente acredito que não é algo sustentável para você.

Podemos empreender? Claro, desde com estudo, coragem e perseverança (muito estudo, muita coragem e muita perseverança).

Podemos mudar de empresa? Sem dúvida, desde que carreguemos a lição aprendida e não troquemos de empresas por trocar.  

Importante é lembrarmos do motivo principal da mudança. Se são valores incompatíveis, injustiças, busque alguma empresa/empreendimento que se aproxime de você e vá ser feliz do jeito que você escolher ser. Ninguém pode julgá-lo, mas mesmo assim alguns o farão. Ignorem todos e siga seu coração!

“Todos vêem o que você parece ser. Mas poucos sabem o que você realmente é” – Nicolau Maquiavel