E as Escs estão chegando e com elas uma mudança e mais esperança no mercado de crédito para os pequenos e médios empresários e investidores.....
A crise tornou o crédito mais caro na praça, principalmente para micros e pequenas empresas. Nessa esteira aparecem plataformas na internet oferecendo taxas competitivas e crédito a quem precisa abrir ou ampliar um negócio e oportunidade para os investidores ganharem dinheiro emprestando.
E muitas outras oportunidades de crédito estão aparecendo e isso tudo para cobrir uma lacuna deixada pelos bancos no seu abandono ao pequeno empresário, não tendo estrutura para atender o micro empresário em linhas de crédito a não ser cheque especial e produtos caros e na sua inoperância em lidar com títulos vencidos e sua falta de criatividade em saber negociar esse tipo de problema, sendo severos e com falta de soluções adequadas para alcançar resultados com a série de normas e circulares que não abrem mão, deixando por conta de escritórios de cobrança que tomaram conta do mercado e também não tem como contornar a situação achando que poderiam receber vencidos com ameaças ao devedor e alguns deles com ameaças sérias , driblando o código do consumidor e procurando amedrontar o devedor. Esses escritórios com o mercado dessa maneira estão tomando os pés pelas mãos na ânsia de receber títulos vencidos muitos deles após o quinto ano de uma dívida emitem letra de câmbio para tentar iniciar um novo ciclo de cobrança, burlando a lei .
Outro dia fui procurado por um amigo que havia adquirido um imóvel comercial, com um saldo devedor de R$97.000,00 já em escritório de advocacia me pedindo para tentar ajudá-lo em uma negociação. O imóvel nessa altura já estava valendo R$85.00000. Conseguimos um comprador para o imóvel pagando R$85.000,00 à vista. Entrei em contato com o escritório de advocacia que representava o banco e fiz a proposta de quitação a vista por R$85.000,00.
Recebi a seguinte resposta, nós queremos receber mas não abrimos mão do valor. Procurei o Banco no setor de crédito imobiliário, expliquei a situação de um imóvel que valia 85 mil e o cliente sem condições de pagamento já devia 97 mil e fiz a proposta e pagamento à vista, evitando assim prejuízos ao Banco e satisfazendo as duas partes. Uma ótima proposta diante do mercado atual de crédito e que uma construtora teria aceito imediatamente e batendo palmas. O Banco me pediu para encaminhar a proposta e fiquei esperando. Após 15 dias me retornaram me fazendo a seguinte contra proposta; Diante desse tempo de vencido não podemos deixar de cobrar o juros de mora e aceitamos receber à vista R$98.700,00 e daí não executaremos a dívida. Encerrada a negociação não ?? Eles irão executar o contrato e ficarão com um imóvel comercial que vale 85 mil por uma dívida de 97 mil.
Isso é o que acontece no mercado pois os bancos com operações de valores altíssimos vencidos não tem tempo e nem criatividade para lidar com valores menores.
E é por isso que estão surgindo novos produtos, cobrindo essa lacuna que já existe há anos , operações com garantia de carro, imóveis e muito mais.
Nessa brecha entram as factorings muito mais modernas que bancos, com pessoal de altíssimo gabarito, que fazem o papel de atendente, gerente e diretor ao mesmo tempo dando solução a problemas em tempo hábil, são ágeis, capazes, atendem clientes do Brasil todo,com taxas competitivas e devem ser procuradas por clientes satisfeitos e insatisfeitos com bancos e garanto que não se decepcionarão.Evidente que minhas colocações são generalizadas não servindo como regra geral de mercado.
Estão se destacando grandes escritórios de advogados capazes, inteligentes que estão trabalhando em cima de renegociação de dívidas com maestria que não podem ser confundidos com empresas de cobrança, cobrindo essa inadimplência que passa o mercado e a dificuldade de se negociar com bancos.Tem gente que não pode pagar mas tem empresário que quer pagar e negociar da melhor maneira possível.
Mas isso tudo para falar das Escs que estão chegando, e farão melhor do que fazem essas empresas novas que estão entrando no mercado e cobrirão a lacuna deixada pelos bancos no atendimento a micro e pequenas empresas, tirando-as das mãos de financeiras , cartões de crédito e cheques especiais com juros altíssimos. Não há necessidade de se cobrar juros altos se se souber trabalhar. Sempre disse e afirmo que o pulo do gato para se ter uma boa taxa é a capitalização, operações vencem, são pagas e são reoperadas e chegando-se um tempo que que o inicio de um atendimento a 3% ao mês é transformado em 4, 5%. com a continuidade. Outros grandes segredos das Escs será a formatação de seu site, não se deixando confundir com financeiras e empresas que atendem crédito consignado e os seus produtos que serão ofertados ao mercado.Fundamental será sua apresentação ao público consumidor.
Muitas factorings certamente irão abrir a sua empresa simples de crédito para atuar nesse segmento que será uma uma de suas filhas, com muita coisa que as factorings vem batalhando há anos e principalmente com o DIREITO DO REGRESSO, um entrave no mercado de factorings.
Não existe impedimento de ser sócio de uma factoring e de uma ESC, e sim limitações para que a ESC siga pelo SIMPLES.
Assim, para que a ESC permaneça pelo SIMPLES ( o que é uma regra geral do SIMPLES, e não somente para a ESC), faz-se necessário que o faturamento global de ambas as empresas (factoring e ESC), ou seja, o somatório do faturamento das duas empresas, não ultrapasse os limites impostos pela regra do SIMPLES.
Notícias atualizadas :
Votação do Crescer sem Medo na Câmara será realizada dia 23 de agôsto
Brasília - A Câmara dos Deputados deve votar no próximo dia 23 o Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/2007 - Crescer sem Medo, que prevê, entre outras medidas, a ampliação do prazo de parcelamento de dívidas tributárias de micro e pequenas empresas de 60 para 120 meses. Caso seja aprovado ainda neste ano, as regras de parcelamento entram em vigor a partir do dia de publicação da lei. As Empresas Simples de crédito estão incluídas.
A proposta também regulamenta a figura dos “investidores-anjo”, aquelas pessoas que financiam com recursos próprios empreendimentos ainda em seu estágio inicial, e permite a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC), que tem como objetivo criar empresas que possam oferecer empréstimos a negócios locais ampliando as ofertas de crédito para os empreendimentos de micro e pequeno porte.
O texto que vai à nova votação na Casa permite também a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC), que tem como objetivo aumentar a oferta de empréstimos para negócios locais.
Para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL), a atualização do Supersimples ajudará o Brasil a gerar empregos. "É um projeto muito importante para incentivar a retomada do crescimento da economia do País", declarou.
Um abraço a todos e sucesso !!!
Ricardo Almeida