E mudei meus fomatos...
Conteúdo é muitas vezes relativizado por seu produtor conforme a “preguiça” se torna justificativa para não criar mais nada.
Audiências pequenas parecem um fardo, sim. Muitas vezes pensamos em dezenas de conteúdos para apresentar mas nos deparamos com poucas pessoas interagindo e acabamos não criando nada.
Audiências sem engajamento são um desafio, sim. Precisamos perder o romantismo da possa na linguagem do que queremos falar para nos adequar ao que o público pede. Muitas vezes enfrentando ainda mais dificuldade para colocar nossas ideias e foco por conta dessa ou daquela forma de passa-lo para frente.
O tempo que leva para determinadas conquistas é negativo, sim. Vivemos num mundo moldado para urgências e nossas expectativas se formam baseadas numa fogueira de ideias que precisa queimar agora mesmo, que se inicie absoluta, que forme brasas ao primeiro sinal de fogo. Pobres de paciência nós coitados e ansiosos.
Um dia tive um insight, uma mudança de mindset, um novo caminho para seguir e outro plano, que não era o meu, para evoluir ainda mais na carreira e na vida.
Eu não queria, nem me sentia confortável, mas sentia cada vez mais o peso de ser preterido com base em números de engajamento e seguidores: me sinto um tipo de profeta que precisa ter sua legião de fiéis para ter seu valor reconhecido… E assim é o mercado que temos agora para trabalhar, então sejamos todos esses profetas.
Houve uma onda de mudança falando do empreendedorismo, e lá estavam os influenciadores. Tive medo do mundo passar a ser um grande mercado de escambo: muitas empresas, pouco capital girando, todos donos de seus negócios oferecendo permutas e parcerias.
Houve outra onda ditando o fim do local físico e lá estavam também, com ainda mais peso, os influenciadores. Vendendo, divulgando, oferecendo e elogiando seus clientes… Mas nesse caso não era venda. Eu não enxergava como o fim, mas um grande meio publicitário.
Agora vivemos a união dessas ondas em um grande tsunami de ideias que precisam ser passadas e aprendidas, todas muito válidas, por seus criadores, infoprodutores e empreendedores do mercado digital.
Me vi como um deles, todos deveriam ver também. Vivemos agora no mundo das diferentes interpretações.
Mais que cursos e passo-a-passo infalível. Maior do que “As coisas que eu fiz para conquistar X resultado”. Mais relevante que “O método final para Y função ou objetivo”… Todos receitas do mesmo bolo, todos com o mesmo resultado assimétrico: o que as pessoas interpretam e executam não é linear, o aprendizado jamais será, e o que falta para elas é a simples interpretação do encaixe de cada ideia nas suas próprias realidades.
Informação, estratégia, dicas e métodos estão todos aí, com fácil acesso. A adequação deles todos pra um objetivo pessoal é o que você precisa para ter sucesso.
Vendamos mais lógica e capacidade interpretativa. É disso que as pessoas precisam. Dê uma ferramenta, ensine seu funcionamento e garanta a capacidade de interpretação e ajuste das pessoas que com certeza elas encontrarão o caminho para o sucesso… Delas, não necessariamente o que você imaginou antes.
Coord Eng na @Superlogica Imobiliárias | N8N | SCRUM | Jira | Especialista em Automação e IA |
4 aInteressante seu posicionamento Mikow, concordo que principalmente quando se trata de MKT digital o discurso é muito parecido.