E você, já sabe em quem vai votar?...

21 razões por que não vou votar em Bolsonaro?

1 - Porque ele não tem capacidade pessoal, política e social para ser presidente;

2 - Porque ele não tem um bom plano de governos que atenda as necessidades do país e das pessoas;

3 - Porque ele incentiva a violência;

4 - Porque pratica e incentiva o preconceito e a discriminação entre as pessoas;

5 - Porque ele recebia auxílio-moradia tendo imóvel;

6 - Porque ele tinha uma funcionária fantasma;

7 - Porque, apesar dele acusar o PT de corrupção, a mídia noticiou que nas últimas eleições ele recebeu 200 mil da Odebrestch, depositou esse dinheiro na conta do seu partido, que o devolveu em seguida para parecer ser uma doação legal;

8 - Porque ele votou a favor da reforma trabalhista que tirou muitos direitos dos trabalhadores;

10 - Porque votou a favor do teto de gasto dos serviços públicos durante vinte anos, ao invés de sugerir a criação de uma lei que fizesse o governo cortar gastos em muitas áreas, cargos políticos e benefícios concedidos a altos funcionários públicos e por indicação politica;

11 - Porque ele usa o nome de Deus em vão para justificar suas falas e ações erradas e convencer as pessoas a votarem nele, já que o Brasil é um país muito religioso;

12 - Porque ele é autoritário;

13 - Porque ele é um risco à democracia;

14 - Porque a relação dele com os militares é perigosa;

15 - Porque ele não respeita as pessoas;

16 - Porque ele quer privatizar quase todas as empresas públicas;

17 - Porque é moralista religioso, ao invés de respeitar a liberdade das pessoas e querer investir em educação para que elas tenham bom senso e comportamentos éticos e respeitadores.

18 - Porque dividiu o país, ao invés de ser conciliador, pacificador e desenvolver a capacidade de diálogo com os mais diversos segmentos sociais para encontrar solução para seus problemas;

19 - Porque ele já disse que não vai incluir a previdência do militares/Forças Armadas na reforma da Previdência, sendo que ela é uma das principais causas de seu déficit;

20 - Porque o que ele diz que vai fazer beneficia muito mais os governos federal, estaduais e municipais; as grandes empresas e o mercado financeiro do que as pessoas.

21 - Porque ele já disse que vai afrouxar as leis de proteção ambiental para favorecer o agronegócio.

OBSERVAÇÃO 1

Caso Bolsonaro seja eleito, creditarei sua vitória a três causas, que são:

1ª - O que ele pensa a respeito de TEMAS RELIGIOSOS E MORALISTAS em função do Brasil ser muito religioso, como aborto, descriminalização das drogas e ideologia de gênero, por exemplo. Só que isto não deveria ser motivo para alguém deixar de votar em um candidato, já que estas questões dependem mais dos deputados e senadores do que do próprio presidente. Além disso, a justiça e a pressão popular tanto poderiam impedir que isto acontecesse como até anular tais decisões.

2ª - A decepção das pessoas com a CORRUPÇÃO nos governos do PT (como se ele tivesse inventado a corrupção e não houvesse corrupção em todos os grandes partidos e políticos brasileiros).

3ª - Suas ideias para combater a VIOLÊNCIA, que realmente está insuportável, mas precisa de atuações variadas para sua prevenção, combate e recuperação de criminosos, e não medidas mágicas.

OBSERVAÇÃO 2

- Não sou petista, nem concordo com a corrupção acorrida nos governos petistas, mas, apesar disso, acho Bolsonaro, suas ideias e o que deseja fazer, muito pior do que o risco de acontecer de novo corrupção num provável governo petista, até porque não acredito na possibilidade da reincidência de corrupção depois de tudo que aconteceu e suas consequências.

OBERVAÇÃO 3

- Acho que os eleitores deveriam ter colocado Ciro Gomes, Álvaro Dias ou até Geraldo Alkmin no segundo, e não Bolsonaro e Hadad, pois nenhum dos dois seria uma boa opção para ser presidente, se levarmos em conta a situação atual do país e os últimos acontecimentos. Como colocaram dois candidatos inadequados no segundo turno, o eleitor terá que escolher entre o menos ruim, que é Hadad, por ter um programa de governo mais voltado para atender as necessidades das pessoas e do país, e não das empresas, dos governos e do mercado financeiro.