ECONOMIA

ECONOMIA
 
Dia Anterior: Os mercados seguiram mostrando elevada aversão a risco devido às incertezas políticas nos Estados Unidos. Fatores como FED e preços de petróleo contribuem para alimentar as incertezas e a busca por proteção.
 
Para hoje: A agenda econômica do dia é relativamente tranquila, com números mais favoráveis de PMI de serviços no Japão e na Europa. Os destaques nos Estados Unidos são a divulgação dos números de payroll, que podem vir mais fracos que o consenso, e novas declarações de membros do FED. No Brasil a agenda econômica não traz novidades e os ativos locais devem seguir a tendência externa.
 
CÂMBIO                              
 
Dia Anterior: A moeda brasileira tem acompanhado a volatilidade global gerada pelo risco político norte-americano e queda de preços de commodities. O resultado é a fuga de ativos de risco e aumento relevante no CDS de cinco anos, fazendo com que o BRL opera acima do nível de R$ 3,20.
 
Para hoje: O mercado mostra nas aberturas a continuidade dos movimentos de realização e proteção dos últimos dias. Como resultado, a moeda brasileira pode continuar perdendo terreno. Em um cenário de mudança política nos Estados Unidos, a tendência de desvalorização deve ter continuidade, fazendo o câmbio mudar de patamar.
 
JUROS                                                                                                
 
Dia Anterior: Apesar de todo o estresse global e pressão cambial, a parte curta da curva continua operando estável no patamar de 12,25%. A parte longa tem sofrido um pouco mais por conta da redução da exposição a risco dos investidores externos. O jan/21 mantém tendência de alta. 
 
Para hoje: As incertezas políticas norte-americanas devem gerar um debate sobre seus efeitos inflacionários ou deflacionários no Brasil. Enquanto isso, a parte curta da curva não mostra movimentos relevantes e o único ajuste é técnico e ocorre com a redução da posição de estrangeiros em ativos de risco. 
 
MERCADO EXTERNO
 
Dia Anterior: Neste momento, o risco político nos Estados Unidos domina os mercados e promove a zeragem de posições em ativos de risco e busca por proteção. Bolsas em queda, juros norte-americanos mais baixos, queda de preços de commodities e alta nos prêmios de risco dos mercados emergentes são os principais sinais. O mercado de petróleo, em particular, parece refletir também a discussão entre os principais produtores sobre as condições de oferta.
 
Para hoje: Apesar de números de atividade melhores no Japão e na Europa, a agenda economia deve ter pouco impacto em virtude do aumento do risco politico nos Estados Unidos. Os dados de mercado de trabalho também não devem mudar o quadro, com os números de payroll podendo vir abaixo do consenso de 173 mil vagas criadas. Os indicadores antecedentes sugerem um intervalo entre 120 e 150 mil vagas.
 
Fonte: Banco Votorantim


 
  


Entre para ver ou adicionar um comentário

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos