Economia impulsionada pela inteligência
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Economia impulsionada pela inteligência

É intrigante que, ainda, o fator desigual esteja atrelado na historicidade diplomática do Brasil. O mundo habilita mercados regionais e este enumero implicante é capaz de mobilizar o sistema nacional de atributos produtivos.

A oportunidade tecnológica, na fonte de pesquisa OMDIA (2020) "[...] mercado global de software de inteligência artificial para cidades inteligentes deve subir para US $ 4,9 bilhões em 2025, acima dos US $ 673,8 milhões em 2019." Este indicador fundamenta o sistema de validação de mercados, produções e cerne de capital.

Abrangente são as referências de aplicações da inteligência por todo o mundo. Entre os diversos modelos estão; habitações sustentáveis, parques e áreas verdes, edifícios e prédios econômicos, bicicletas compartilhadas, veículos autônomos e elétricos. Vias urbanas monitoradas, serviços públicos acessíveis por plataformas, transações financeiras - blockchain, aplicativos de transportes.

Os caminhos feitos por países europeus e asiáticos revelam elementos culturais que podem ser elencados como os principais aspectos da cultura digital: educação à distância, escritórios corporativos em plataformas, centrais em tempo real, telegestão nas cidades, IoT residencial, iluminação pública por LED´s.

Na transformação das cidades tradicionais para inteligentes, o planejamento e a participação social estão no centro da prioridade. Esse comportamento colaborativo contribui para impulsionar economias e mercados de tecnologia. Alinha indicadores globais, estaduais e municipais, em conjunto com os recursos internos, unindo expectativas sociais, capitais e humanos. Diante dos exemplos de diversos países, a Capacitação para Cidades Inteligentes, dentro do Projeto BRASIL em transformação direciona gestores públicos municipais para converter as realidades brasileiras, através de recursos, investimentos nacionais e estrangeiros.

Para ilustrar os alcances internacionais em cidades inteligentes, a região de Copenhague apresenta-se diversificada por áreas urbanas projetadas para os ciclistas. A iniciativa busca solucionar problemas de mobilidade urbana, estimulando o uso frequente de bicicleta. Outro exemplo; é Estocolmo, por meio do projeto GrowSmarter pretende se tornar a cidade mais inteligente do mundo até 2040. As estratégias nacionais e locais apontam eixos de infraestrutura, transporte e edifícios. Essas soluções incluem a modernização energética de edifícios, logística de edifícios inteligente, inquilinos inteligentes e, economia - como fonte de produção de energia renovável.

Notavelmente, a China domina o conceito aplicado de smart cities, com registros de 7,6 milhões de cidadãos na plataforma CitizenCloud. Entre os benefícios da plataforma estão os recursos de pagamentos de passagens de metrô e reconhecimento facial. Esta proposta visa identificar documentos, disponibilizar robôs inteligentes para o atendimento ao cliente. O modelo urbano inteligente e informatizado atende a seis categorias de serviço. Entre elas; tráfego rodoviário, transporte público e estacionamento público.

Dentro desta vertente, a Cidade Inteligente deve ser baseada pelos compromissos globais de enfrentamento aos problemas urbanos e sociais. A certeza de escassez, desigualdade e ausência de saneamento básico são as razões para que, por ora, gestores públicos e empresários alinhem os ponteiros para encontrarem as soluções para os maiores problemas brasileiros: poluentes, inundações e tráfego intenso.

Há urgência de criar um sistema dinâmico, atrelado ao uso de dados para reaver economias, contextos e produtividade fabril. Elevar o padrão de engajamento populacional permitirá novos comportamentos, oportunidades e qualidade de vida aos cidadãos.

Uma gestão pública responsiva pode ser visto em Los Angeles, que investe em medidas cautelares para garantir melhorias climáticas. Governos mundiais apostam em mudanças tecnológicas de grande pulverização econômica. A rede de análise de turismo de Cingapura é um exemplo que combina o enredo de smart cities em distintas categorias. Isto é; econômico, turismo, entretenimento e ambiente público.

No território brasileiro, os desafios são baseados na implantação e nos dimensionamentos gerenciais para produzir efeitos de eficiência, redução de margens e gestão transparente. Categoricamente, o uso de dados, conectividade e infraestrutura em tempo real são meios de ajustar as contas, promover a igualdade, adequar o ambiente para níveis de execução. Isto pode ser visto na cidade de Atlanta, onde as estratégias inteligentes produzem inclusão e acessibilidade, que impermeabilizam obstáculos gerenciais. E, por intermédio de uma parceira local recebe o fornecimento da energia a baixo da média nacional, permitindo economias, medição avançada e serviços inteligentes.

Para o País torna-se digital, deve ser capaz de produzir escores para efetivar operações tecnológicas em prol da população. O Plano Nacional de Clusters Inteligentes apresenta o impresso no cluster 2, versus área de Renováveis, que proporciona o fornecimento do sistema solar para dentro de subestações. Este referencial permite deduzir a amplitude de clusters dentro do contexto brasileiro, em que pese o alto custo de energia elétrica.

Os inúmeros exemplos em níveis globais validam a capacidade subnacional de gerar produtividade em qualquer sistema local. Aqui, o destaque é dado para Albuquerque - Novo México, a cidade utiliza inteligência artificial centralizada em consultas e serviços não emergenciais. Essa constatação harmoniza iniciativas em smart cities, permitindo a equidade e inclusão digital.

No fenômeno de transformação, a Cidade Inteligente está no mais alto nível de protagonismo humano e tecnológico. Termos devem ser politizados para condensar os efeitos sistemáticos e ritmais das cidades. Entre eles; habitação, tráfego, ciclovia, segurança, ferrovias, urbanização. Educação, trabalho, centrais, participação cidadã, gestão coletiva para bens comuns, gerenciamento de dados, reconhecimento facial. Estes conceitos aplicados promovem intervenções em plataformas urbanas, mudam economias, geram emprego, melhoram a educação, facilitando vidas e promovendo o equilíbrio social.

Observa-se que os saltos de países desenvolvidos estão na união da inteligência e problemas urbano, capital, humano. As aplicações em plataformas, plantas terrestres, centrais em tempo real e objetos residenciais exigem grande investimentos, conduzindo o sistema de gestão pública para a prática da transparente e eficiência. Esse modelo de êxito pode ser implantado em regiões deficitárias para conter os milhões de brasileiros viventes em domicílios e favelas - vulgo "aglomerados subnormais".

A curvatura de desigualdade social, expansão territorial e econômica deve subjugar os avanços da inteligência aplicada. Nesta linha, os espaços urbanos e tráfego intenso devem ser planejados para antecipar as modificações regionais. Os clusters nas metrópoles revertem quadros de desorganização geográfica e ocupações em áreas precárias. Isto factualmente, define os desafios do País em réplicas internacionais.

"Estamos criando um cenário para elevar vidas, uma nova realidade, no padrão europeu de desenvolvimento."

A expressão ousada significa trazer execuções estratégicas de países inovadores para dentro de ambientes reais. O Projeto BRASIL em transformação - Capacitação para Cidades Inteligentes e o Plano Nacional de Clusters Inteligentes buscam preparar territórios, microrregiões e economias distintas nas entrelinhas de continentes europeu e asiático.

Isto é importante para o País, pois promove a entrada da inteligência em áreas consideradas submergentes para economicamente ativas. Assim, a capacidade subnacional fortalece o crescimento econômico no horizonte de potências mundiais.

Fabiane Teles | Diretora Nacional - BRASIL em transformação| Presidente - Comitê Gestor de Inteligência do Brasil/CGIBR.

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