Economia do Presente - Uma forma criativa de transformar crise em oportunidade

Economia do Presente - Uma forma criativa de transformar crise em oportunidade

Já imaginou se fosse possível criar relações de negócios baseados em CONFIANÇA e RECIPROCIDADE? E SE… ao invés de vestirmos as máscaras sociais de CLIENTE/FORNECEDOR, as pessoas fossem apenas elas mesmas?

Desde os primórdios da humanidade, as trocas de bens deram origem ao comércio e o dinheiro surgiu como uma forma de simbolizar o valor dos produtos/serviços. 

A CONFIANÇA é a base que sustenta o valor do dinheiro, porém com a evolução da humanidade, chegamos a uma sociedade baseada na Economia do Dinheiro na qual a busca pelo DINHEIRO se tornou o fim e não o meio. Criamos uma armadilha para nós mesmos e uma cultura que nos prende a um modelo baseado na escassez, competição e na constante busca do “ser o melhor”.

Geramos muito atrito nas relações de negócios, sendo duas delas: Reuniões e Orçamentos. Já imaginou o TEMPO que você já perdeu em reuniões improdutivas e desnecessárias? Quantos orçamentos já mandou e ninguém leu ou apenas aproveitaram suas ideias? Ou, ao contrário, quantos orçamentos e reuniões VOCÊ PEDIU sem respeitar o TEMPO das outras pessoas?

E SE… quebrássemos este ciclo vicioso e criássemos uma forma de eliminar o ATRITO?

A Economia do Presente pode ser a alternativa para trazer de volta a CONFIANÇA e RECIPROCIDADE para as relações.

Mundo Exponencial

Quando estudei matemática, lembro que o professor ensinou o que era uma curva exponencial e deu como exemplo o crescimento de uma cultura de bactérias. Nunca poderia imaginar que teríamos uma aula prática de matemática com o crescimento exponencial do Covid-19. 

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Vivemos um período de desafios e para superar será necessário muita COLABORAÇÃO. No livro Reinventando as Organizações que é uma das maiores referências sobre a evolução das organizações, Frederic Laloux afirma que:

“Para cada novo estágio de consciência humana que surge também nasce uma nova habilidade de colaborar.” 

Vivíamos em um mundo que ser honesto e ter confiança não era normal. O “normal” era ser o melhor, ter “sucesso” e ganhar dinheiro, mesmo que faltasse para os outros.

O coronavírus veio como uma ducha de água fria e como dizia o profeta Raul Seixas “O dia em que a Terra parou, eu acordei”.

Quem sabe, não estamos vivendo A TRANSIÇÃO para um mundo mais COLABORATIVO que tenha como pilar a CONFIANÇA?

CONFIANÇA

Em tempos como estes vivemos relações cada vez mais digitais, entretanto o que de fato tem valor não são as ferramentas visuais, de comunicação e engajamento. Pessoas buscam pessoas. O que queremos na verdade é a credibilidade do outro.

As pessoas não compram preço. Compram valor. Compram crédito. Confiança não se constrói com ferramentas de sites, disparos de e-mail-marketing ou fazendo mídia no Facebbok. Não dá pra aumentar CONFIANÇA, inserindo palavras-chave, ganhando curtidas ou mudando a página de destino. Também pouco importa alcance, impressões e CPL (Custo por Lead). O que de fato faz a diferença é a credibilidade do ser humano. Esta sim é a métrica mais valiosa. Repito: pessoas buscam pessoas. 

Oferta e demanda são as duas palavras que garantem o funcionamento de um mercado e da Economia. E se houvesse um equilíbrio entre a moeda financeira e social?

O mundo deseja nossos presentes. As marcas querem pessoas apaixonadas pelo que fazem, que abraçam seus dons. Cada um de nós tem “presentes” únicos para oferecer ao mundo. 

Há pouco assisti um talk com “empresas que curam”, termo cunhado por Raj Sisodia e Michael Gelb. Percebi que é possível mantermos relações de confiança junto aos stakeholders e gerar abundância a partir de práticas sustentáveis para o mundo. Mesmo assim, muitas vezes, com o antigo modo de “comercializar”  produtos, algumas empresas com o olhar para a escassez, ainda podem tomar rompantes individualistas . Sabemos, hoje, mais do que nunca, como as empresas impactam a vida das pessoas e como podemos agir focados em valores mais  humanos e inclusivos.  Porque será que ainda o mundo escolhe funcionar na geração de riquezas individuais, sem propósito e sem alma.

Muitos já despertaram para enxergar novas formas de estarem no mundo sem gerar sofrimento para os demais. No entanto,ainda temos um caminho longo a seguir diante de um universo guiado pela energia masculina em desequilíbrio, gerando competitividade e fome de poder.

Como podemos negar ao mundo os “presentes” trazidos por nossos dons que são criados por nossa alma? Quando olharmos as infinitas possibilidades que podemos gerar com a economia do presente, possivelmente poderemos abrir espaços para que este novo mundo seja uma realidade.

Depois de um “treinamento” intensivo de humanidade que o mundo acaba de receber, seria triste desperdiçar tamanho conhecimento adquirido em curto espaço de tempo. Segundo o psicólogo Jeremy Deam, autor do livro Making habits, breaking habits, sobre como o cérebro funciona, o cérebro acostumado a automatizar escolhas, sente dificuldade para a mudança de hábitos. Já estamos a quanto tempo de quarentena? segundo ele, o cérebro leva até 66 dias para começar a fazer algo que antes não era costume de maneira automática. Conseguiremos deixar o que é antigo e ultrapassado para trás? Seremos capazes de refletir sobre nossas ações e não ações diante do ocorrido? será que poderemos dar um salto de nível de consciência e decolar para um mundo onde as relações de confiança impulsionaram a nova economia? Nós acreditamos que sim, e você?

Para acompanharmos esta evolução de níveis de consciência em que fomos “arrastados”, é necessário a mudança de hábitos que estão em nossas crenças limitantes implantadas na velha forma de competição e de poder. Conectar a razão, emoção, intuição e sensação (REIS) ao invés de negligenciar o que temos de mais poderoso dentro de nós, seres humanos, que é  o dom da confiança. Neste espaço seremos capazes de aceitar nossas vulnerabilidades, apoiados em pensamentos otimistas que serão a base de sustentação para um mundo de incertezas. Confiar,  talvez seja um desafio ao qual teremos de passar. Convidamos você a praticar novos hábitos e a investir em comportamentos capazes de superar limites autoimpostos por um inconsciente coletivo, que  até agora foi devastador para a nossa consciência que gera e concretiza a unidade como “raça humana”.

sobre os autores:

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Anexos

Curva de confiança do BNI

O BNI é um grupo de networking cuja ESSÊNCIA é gerar negócios através das indicações e de encontros REGULARES SEMANAIS. Com isso, a CURVA DE CONFIANÇA para ultrapassar o limiar da decisão de contratar um serviço leva menos TEMPO para acontecer.

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Marcio Okabe 💡🎨🌈 ☀️

Único palestrante do Brasil (talvez do mundo) que usa o ORIGAMI como ferramenta de transformação pessoal e Team Building. Ser espiritual que usa ORIGAMI para CONECTAR pessoas com sua criança🌸. Visite MarcioOkabe.com.br

4 a

Celso Fujisawa Allan Rocha O que acham da Economia do Presente nas Organizações?

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