Vamos falar de desenvolvimento profissional

Vamos falar de desenvolvimento profissional

Tenho visto muitas propostas de #aperfeiçoamento e #desenvolvimento de profissionais, para que possam compreender a função que exercem, para que se adaptem e se adequem à #cultura organizacional, para que desenvolvam #competências que a organização exige mas que ainda não possuem, enfim, para que se qualifiquem e se desenvolvam de maneira a se encaixarem nas necessidades das empresas.

E tudo isso é super válido e muitíssimo enriquecedor. O desenvolvimento de um profissional, mais do que auxiliar a empresa na qual trabalha, desenvolverá a própria pessoa, o ser humano envolvido que está sendo qualificado. É um processo muito bacana e lindo de acompanhar.

Mas, acaba que estes processos estão atrelados, muitas das vezes, ao desenvolvimento daquele profissional que, por mais que possa estar numa posição de alto escalão na organização, está subordinado às pré-determinações da empresa, que vêm das hierarquias mais altas (CEOs, CFOs, Presidentes, Diretores...).

E quanto aos próprios CEOs, CFOs, Presidentes e Diretores em si? Quando passam por processos de aperfeiçoamento? Ou será que não precisam? O quanto a visão deles, e, assim, aquela implementada na organização, está equivocada e vem sendo derramada a toque de caixa sobre os demais funcionários, sob o argumento de que estes sim estão fora dos padrões necessários para o sucesso da equipe/área/time? Não precisariam ser igualmente "desenvolvidos" para ocuparem a cadeira que ocupam e, principalmente, para imporem os processos que impõem?

É triste, mas tenho presenciado organizações que impõem processos de aperfeiçoamento e qualificação apenas de seus funcionários, esquecendo-se que Officers, Diretores, Presidentes etc, não estão sempre certos no que determinam, eles também erram e também necessitam de desenvolvimento profissional.

Numa sociedade como a que vivemos atualmente, concentrada em promover inteligência, os programas de desenvolvimento (= programas de inteligência) nunca serão demais e sempre, repito, sempre, haverá, ao menos, um ponto, por menor que possa parecer, que merece ser aperfeiçoado, desenvolvido, trabalhado, qualificado, seja em um funcionário, um Diretor, no Presidente, no Gerente ou em quem quer que faça parte da corporação.

O ego tem sido uma grande barreira para que o alto comando empresarial aceite participar de programas de desenvolvimento pessoal e profissional.

Quem é inocente para achar que atitudes baseadas em #ego levam longe? Podem te levar daqui a ali, mas não chegará longe. #Humildade para reconhecer os próprios erros e, inclusive, para reconhecer a ausência da própria humildade, pode ser o ponto de partida para um desenvolvimento pessoal e profissional daqueles que comandam corporações.

Não são apenas funcionários que estão carentes de competências e precisam desenvolvê-las, o alto comandante também pode estar nessa lista.

Enxergar isso, com humildade, pode ser crucial para sua organização.

Diretores que não se desenvolvem, afundarão sozinhos com seus barquinhos.

Vamos mudar este cenário?

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