Eleição 2018. E a outra...
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Eleição 2018. E a outra...

por Marco Iten

Avaliando o gigantesco desgaste com o tema política, o Congresso votou uma pífia “reforma” eleitoral que, dentre muitas perfumarias, determinou a redução do tempo da campanha eleitoral e, nela o tempo de propaganda política na TV e no Rádio.

Estabeleceu também que as próximas eleições municipais de 2020 sejam realizadas sem o artifício das coligações partidárias, ou seja, cada partido necessitará construir sua chapa de candidatos própria, sem contar com qualquer “reforço” eleitoral de agremiação ocasionalmente aliada.

Tais alterações mudarão os hábitos eleitorais e as campanhas políticas locais. Se as campanhas municipais já passam por um processo de modernização, o próximo pleito exigirá dos candidatos municipais atenção redobrada para o fortalecimento de nomes viáveis ao Executivo e ao Legislativo municipais, além de formação de novos quadros partidários, Redes Sociais intensas e presença local ainda mais efetiva, para o atendimento das necessidades e demandas da população.

É senso comum que a presença física dos políticos é fator determinante na decisão do voto – são diversos os estudos e pesquisas que apontam que os votos mais consolidados e os antecipadamente definidos estão nos grupos de eleitores que contam com presença física, relacionamento e acesso liberado ao candidato. Nesse aspecto as Redes Sociais (Facebook, Instagram, LinkedIn, YouTube, Twitter, por exemplo) e ferramentas de comunicação como o WhatsApp aproximam eleitores e simpatizantes do candidato, desde que essas ações sejam operadas de forma profissional, não invasiva e dentro de uma estratégia previamente definida de comunicação pública.

Poucas são as estruturas profissionais devidamente capacitadas para essa tarefa, que impõe deter conhecimentos de legislação eleitoral, fundamentos de Marketing Político, conhecimentos profundos das Redes Sociais e suas peculiaridades, além de uma equipe de jornalistas, cinegrafistas, fotógrafos, editores de imagens e sistemas de análise, monitoramento e métricas capazes de avaliar os efeitos das ações junto ao eleitorado potencial.

As campanhas eleitorais que, muitas vezes, não dispõem de estrutura e pessoas - na cidade ou região - para tais suportes sofrerão, portanto, com o amadorismo de alternativas fugazes para solução dessas demandas.

Da mesma forma, conceitos adquiridos de sugestões sem fundamentos, como o lugar-comum de que os eleitores desejariam algo “novo”, ou alguém fora do padrão habitual oriundo do meio político (na verdade, mais um desejo abstrato do que algo fundamentado) já não se sustentam e nem serão parâmetros de decisão dos votos desta eleição ou da municipal de 2020.

Assim, é fundamental que os players das eleições municipais de 2020 comecem já a se preparar para o questionamento do eleitor, posicionando-se, qualificando-se e entendendo que as questões morais, éticas, de palavra cumprida e propostas exequíveis serão, cada vez mais, uma exigência do eleitor plugado, conectado, informado e mais e mais efetivo na sua condição de cidadão.

E, sempre é bom lembrar – a apatia que ainda se verifica nesta eleição geral não será o que veremos nas disputas municipais. Eleições municipais já estão em andamento em muitas localidades a despeito do calendário eleitoral 2018.

A Internet é forte – e será ainda mais forte em 2020 – na difusão de opiniões, notícias, conceitos e preconceitos, exercendo forte influência eleitoral, exigindo planejamento, tempo de construção dessa nova forma de comunicação e, principalmente, decisão antecipada dessa estratégia.

Nós, da MarcoIten.Com estamos preparados para as Eleições 2020

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Você também pode ler esta análise (e outros artigos, análises e reportagens sobre campanhas eleitorais, comunicação pública e redes sociais) no site da Revista Estratégia:

www.revistaestrategia.com.br/eleicao-2018-e-a-outra

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