Eleições 2018 - 2º Turno
Após acompanhar o resultado das eleições, principalmente para Presidência da República, fica evidente que o coronelismo que havia no Nordeste só mudou de ângulo. O assistencialismo estatal utilizado como chantagem e seus beneficiários como massa de manobra. Desde os anos 50 houve assistencialismo de todo tipo para o NE inclusive com a ressuscitada Sudene, que sempre serviu para distribuir dinheiro a apadrinhados políticos, deveria ter continuado extinta, pois depois de quase 60 ano de sua criação o Nordeste continua com os mesmos problemas de seca, pobreza e êxodo de sua população para outros estados.
Desejo que o novo presidente olhe o Brasil como um todo, não utilize o resultado para intensificar a separação criada pelo “lulo-petismo” entre “nós” e “eles”, pois os únicos beneficiários foram os dirigentes partidários e seus companheiros mais próximos. Crie condições para a criação de riqueza por todo o Brasil pois esse é o único jeito de se distribuir riqueza e acabar com o assistencialismo sem contrapartida do beneficiado, sem controle de quem recebe o benefício.
Devemos, agora, observar o que o presidente eleito fará no período de transição, avaliar os ministros escolhidos para cada pasta e sua competência na área, acompanhar as leis propostas neste período pois utilizam deste artifício para deixar o ônus de uma lei para o presidente que está deixando o cargo.
Temos grandes reformas a serem feitas: Previdência Social, Tributária e Política, para começar. Eliminar gargalos no escoamento da produção nacional, redução da burocracia, melhoria na qualidade do ensino básico na rede pública, segurança interna e de fronteiras.
Boa sorte Presidente Bolsonaro! Boa sorte Brasil!