Em busca da perfeição #LinkedIn13anos

Você já parou para pensar quanto tempo perdemos em busca da perfeição? E que ao buscar a perfeição a gente se pega comparando nossas vidas com a dos outros? Dizem que as redes sociais nos tornam assim incompletos e, por sermos incompletos, infelizes e, por sermos infelizes, menos capazes...mas será?

Será que  a gente tem que ser perfeito em tudo? Eu até que tentei sabia? No começo tentei ser a aluna perfeita, filha perfeita,  amiga perfeita, secretária perfeita; depois vieram outras atribuições - namorada, noiva, esposa, mãe e também novos empregos, novas empresas e com eles novos chefes, novos pares, novos desafios.

Daí a gente percebe que só é feliz de fato quando aprende que não dá para ser 100% em tudo, muito menos o tempo todo.  A vida nos faz alternar papeis, obriga-nos a dar importância e a priorizar uns no lugar de outros e às vezes não é uma questão de escolha, é simplesmente uma questão de sobrevivência.

Na minha vida profissional já tive altos e baixos. Já trabalhei em empresas altamente competitivas, que até incentivavam o famoso “puxão de tapete” e em outras mais humanas, que estimulavam o espírito de equipe, a colaboração entre as áreas.

Como Assistente Executiva de vários diretores (já se foi o tempo em que as secretárias  tinham o privilégio de atender somente um executivo) tive que aprender a realizar várias tarefas simultaneamente,  estar em vários lugares ao mesmo tempo (ou pelo menos dar a impressão de), falar, atender o telefone e digitar, tudo isso com postura e sorriso inabaláveis. 

Frases como: dançar conforme a música, remar contra a correnteza, fazer do limão uma limonada...faziam parte do meu dia a dia e, vamos combinar, nada disso combina com um mundo perfeito.

Houve uma situação em que vivi um conflito profissional.  Eu atendia vários sócios de uma empresa e durante o processo de performance  fui muito bem avaliada por um deles que dizia que minha principal característica era ser pró-ativa, que tarefa dada era tarefa cumprida. Já o outro chefe me avaliou muito mal alegando que minha pior característica é que eu tomava decisões sem consultá-lo.

Numa outra vez, num processo em que eu era a avaliadora, ao comparar dois resultados – chefes diferentes, mesma profissional, cheguei a duvidar de que se tratava da mesma pessoa. Como era possível? Um elogiava sua discrição e postura, outro criticava sua seriedade e jeito de soldado.

Percebem como é difícil alcançar a perfeição?

Aqui no LinkedIn não buscamos a perfeição, de forma alguma. Aqui valorizamos as pessoas e as diferentes formas de realizar tarefas que elas trazem consigo.  Diferentes porque nasceram assim ou foram criadas assado, porque escolheram ser assim, porque trouxeram experiências distintas ou acima de tudo  porque foram incentivadas a experimentar.

Aqui no LinkedIn a gente é feliz. Há 13 anos!