Em busca de um sonho
Com o objetivo de inspirar as pessoas a buscar seus sonhos, inicio hoje uma série de artigos que conta a trajetória de minha filha Camila em busca de um sonho que ela tinha desde os 5 anos de idade, Comer croissant e usar uma boina em Paris.
Também por volta de 5 anos de idade a Camila começou a se interessar pela ginástica ritmica. Sua irmã Larissa, 5 anos mais velha, treinava na época e desde que Camila iniciou na GR, dia após dia víamos sua dedicação e gosto pela ginastica aumentando.
Sua professora de Ginástica , Graciella Nadal (proprietária da GetFlex) , nos chamou para uma proposta quando a Camila estava com 8 anos de idade, aumentar a intensidade dos treinamentos para no mínimo 3 vezes por semana em treinos mínimos de 2 horas cada.
Perguntamos a Camila o que ela achava e ela gostou, de início achamos que seria pesado para ela e deixamos a opção de caso não se adaptasse voltar ao treino anterior. A cada dia sua paixão pela ginástica aumentava e era comum vê-la treinando em casa em seus momentos de folga.
Imagens de arquivo pessoal
Intuitivamente a Camila estava desenvolvendo algumas qualidades de gestão que costumam levar a resultados extraordinários (Sonho, ações e disciplina de execução) e em 2013 uma oportunidade surge.
Na GetFlex a Graciela Nadal compartilha um projeto de levar uma equipe de ginastas do Brasil para o maior evento de ginástica ritmica não competitiva do mundo, o Gymnaestrada que ocorreria em Helsinque em Julho de 2015.
A Meta estava traçada
Neste momento a dedicação diária foi colocada a prova, e a Camila tinha uma meta ” ir ao Gymnaestrada de Helsinque em Julho de 2015″. O plano de ação foi colocado em prática.
Era preciso intensificar os treinamentos e passar na seletiva que qualificaria as equipes brasileiras com condições a participar do Gymnaestrada ( sim apesar de não competitivo, não significa que todos podem ir).
Começa uma rotina com treinos extras aos sábados, viagens a eventos fora de Curitiba para apresentações e preparação da equipe para a seletiva.
Faltava o Dinheiro
Começava também uma jornada nas finanças pessoais para viabilizar o projeto, além dos gastos da viagem (patrocínio não é fácil no Brasil, em especial em esportes não competitivos), era necessário comprar trajes de apresentação, viagens para as apresentações, etc.
Como amante de finanças pessoais esta parte da jornada cabia a mim, escolher investimentos seguros para em um período de 2 anos viabilizar a ida ao Gymnaestrada. A solução foi colocar cerca de 80% da poupança mensal em Títulos do tesouro direto vinculados ao IPCA, 15% em compra de Euros e 5% em ações na bovespa.
A esta altura você deve estar se perguntando , como a Finlândia e Paris se conectam nesta história?
Este é o tema para o segundo artigo da série.
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