Em defesa do Lucro, da Competição e da Cidadania



Por confusão ideológica ou mesmo conceitual, de um modo geral a palavra lucro desperta um sentimento negativo, como se fosse proibido ou errado lucrar. Lucro nada mais é do que a unidade de medida da eficiência da gestão. Numa empresa privada (ou mesmo pública) não faz sentido investir $100 e obter $100 de resultado, pois o risco não está sendo remunerado. Se este resultado perdurar, pode apostar que a empresa vai deixar de existir em algum momento.


Obviamente que o objetivo das empresas é aumentar a margem de lucro, o que é legítimo, afinal todo mundo quer ser mais bem remunerado pelos seus esforços e riscos. Por outro lado, na economia real, o aumento das margens não pode tornar o preço final de seus produtos e serviços pouco atraentes ao consumidor em relação à concorrência. Logo, se nós consumidores quisermos ter acesso a produtos e serviços melhores e mais baratos, tratemos de estimular o aumento da concorrência.


Este papel de estimular a concorrência cabe aos governos, que deverão cuidar da questão com muita atenção a fim de não permitir que empresas legais sofram a chamada concorrência desleal, fruto da economia informal, ou a concentração da concorrência nos chamados monopólios/oligopólios, que impedem a competição, controlam a oferta de produtos e definem preços a revelia do consumidor.


Criar um ambiente atraente para novos empreendedores e manter saudável a competição entre as empresas, pautando a ética e a sustentabilidade é sim uma questão fundamental para a geração de mais e melhores empregos. Isto gerará mais lucro e benefícios a todos nós consumidores.


Por outro lado, como acionistas e clientes que somos do serviço público, deveríamos cobrar mais resultados de nossos gestores públicos, pois o lucro de suas organizações precisa aparecer na forma de mais e melhores serviços. É preciso multiplicar resultados e fazer render mais o capital investido, já que há muitos cidadãos que não estão recebendo a atenção merecida. A cidadania agradece.




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Ética e empatia, ingredientes importantes nos negócios!

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