EM QUE PONTO DA CURVA DE VIDA SUA EMPRESA ESTÁ?

Tomamos decisões e sofremos efeitos das circunstâncias e acasos que justificam o que é nossa empresa hoje.

A questão é: em que ponto da curva estamos?

Se estou no PONTO DE INFLEXÃO e continuo a dirigir da empresa na mesma direção, focos, conceitos de gestão, etc, posso estar levando meu negócio para o FUNDO, como na figura.

 “Matematicamente, é o ponto onde muda a curvatura de uma função. Os pontos de inflexão denotam a mudança de sinal das segundas derivadas, enquanto os pontos de virada marcam a alteração das primeiras derivadas.

A recuperação só se estabelece depois que a primeira derivada muda de sinal, passando de negativa para positiva. Isto é, o ponto de virada é o proverbial fundo do poço.

Mas para que a primeira derivada mude de sinal, é necessário que a segunda derivada também sofra esta alteração, ou seja, que passe pelo ponto de inflexão. Portanto, o ponto de inflexão é o primeiro sinal de que a recuperação pode já não estar tão longe, embora não garanta que vá ocorrer.”

 Uma primeira reflexão seria, por exemplo:

- O que fiz até agora determinou o que é hoje minha empresa.

a) Se permanecer fazendo o mesmo vou continuar crescendo ganhando sempre mais?

b) Por que estou crescendo menos e tendo tantas dificuldades?

 - O que mudou? O que devo fazer daqui para frente? Devo mudar?

 Vamos primeiro combinar: o mundo cresce, se transforma, se movimenta cada vez mais e mais rápido. Se concordamos, porque uma pequena “célula” desse “tecido”, como nossa empresa, deveria permanecer estável ao longo do tempo? Não deve.

Assim, temos que estar atentos, contar com visões diversas, estabelecer contraditórios, promover ações de benchmarking sempre que possível para poder “ler” seus índices e fazer seu diagnóstico:

Crescimento acima da média do mercado, constante aumento de seu “share” de mercado;

• Margem positiva e crescente;
• Atualização tecnológica constante;
• Desenvolvimento de novas linhas de produtos e conquistas de novos mercados;
• Crescimento consistente da qualidade e no envolvimento de seus recursos humanos.

Respostas SIM em todos os índices? Você está longe de seu ponto de inflexão.

 Um NÃO aqui outro lá? Reflita.

Os mercados estão mais abertos. Como consequência, as transações internacionais são mais fáceis e recorrentes. A competição aumenta. Os preços caem e se os custos não caem na mesma proporção via aumento da produtividade, as margens caem.

Portanto, a eficiência e a produtividade passam a ser cada vez mais peça “chave” para a sobrevivência do negócio.

Há mais instrumentos legais que facilitam o agrupamento empresarial pela via das fusões, aquisições, acordos, alianças, subcontratações, etc.

Em determinadas cadeias de fornecimento, há um enfraquecimento de alguns elos por um lado e fortalecimento de outros. Mudam-se as correlações de forças.

As tecnologias mudam mais rapidamente, exigindo investimentos constantes na sua atualização para manter a equivalência competitiva.

Os recursos humanos estão mais bem formados e informados. Passam a exigir maior participação nas decisões e nos resultados de seu trabalho.

A sociedade e os governos passam a exigir das empresas maior compromisso com sua missão social, atribuindo-lhes funções como a contribuição para o bem estar social; a preservação dos recursos naturais e um padrão de comportamento que garanta sua perenidade e o bom uso dos recursos que utilizam.

Como consequência, as informações para avaliação de uma empresa serão cada vez mais padronizadas e sujeitas ao conhecimento de todos os agentes de mercado com os quais interage. 

Se essas não são consideradas como evidências da necessidade de mudança, não mude.