Em semana que servirá de termômetro para governo Temer, acalmar os "ânimos" e evitar desgastes é o foco para seguir
A declaração do ministro da Educação Mendonça Filho (DEM-PE), sobre a volta do Minc, na semana passada pelo twitter dizendo que a "recriação do Ministério de Cultura seria por medida provisória”, - mostrou que as discussões têm gerado desgastes também nos partidos "aliados" do governo e também no PMDB.
O próprio ministro da Educação havia defendido a fusão das duas pastas, dias antes, falando em um fortalecimento á cultura. Mas, mudou de opinião após conversa com o presidente Temer e tuitando logo em seguida que a: "A decisão é um gesto de o presidente Temer no sentido de serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira”.
As informações do jornal O Estado de S. Paulo, mostram que o ex-presidente José Sarney, que criou o Minc em 1985, também cobrou o retorno da pasta. Além da crítica do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defensor da reforma ministerial, dizendo que a cultura não poderia se resumir a uma questão "contábil" e se comprometeu a fazer a pasta renascer por meio de uma emenda à medida provisória enviada por Temer.
Como bem disse o ministro da educação, "serenar os ânimos", é fundamental para o governo Temer. Na semana que já começou com reuniões, a fim de discutir e adotar estratégias nas medidas para o controle de gastos.
Uma pedra no sapato neste momento pode prejudicar o tempo que está correndo e os objetivos na semana. Lembrando o termômetro entre bancada e o governo. Já que as pressões e as críticas foram maiores do que foi apresentado.
E a volta do MinC, que sinalizou como um recuo de Michel Temer, em apenas 10 dias na decisão de sua extinção; pode ser interpretada também como uma estratégia para poder continuar com apoio necessário.
O tratado de 13 capítulos do livro: A arte na Guerra é um bom exemplo para o jogo político.
Seja Maquiavel, Sun Tzu, entre outros; dar dois passos para trás, para seguir pensando, pode sim, ser passos importantes que o governo interino tenha dado para os anúncios que têm a fazer nesta segunda-feira (23).
E continuar com o aval no Congresso para está semana avaliativa que tem o governo, o melhor foi adotar: mais positivismo, medidas recessão grave para conseguir a aprovação do projeto da meta fiscal.