Em tempos de IA, seja humano
Estive aqui refletindo sobre Inteligência Artificial, mundo digital suas nuances, e pensei em compartilhar com vocês alguns dos meus pensamentos sobre este tópico atual e relevante. É inegável nosso avanço em termos de tecnologia como humanidade, e a aceleração deste desenvolvimento especialmente nos últimos anos, tendo como base a história de nossa existência.
Como muito dos avanços notados, há seus prós e contras, e no fim das contas o mais importante é a nossa capacidade de utilizar esses recursos de maneira consciente e apropriada. Observo que ainda somos muito imaturos, em geral, para lidar com alguns avanços pois nem sempre temos presente as possíveis consequências. Nos acostumamos com a agilidade e assim nos afastamos da consciência natural de que tudo tem um tempo, e que (a contragosto) geralmente esse tempo não é o nosso.
Como consequência estamos cada vez mais doentes e carentes. Esquecemos que não somos um robô. Nós criamos o robô para nos auxiliar. E aqui adentramos no ponto central desse artigo. Talvez agora, mais conscientes, possamos retomar o nosso ritmo com mais harmonia e respeito. Talvez agora, possamos ressaltar nossas qualidades únicas, as quais, acredito e espero, nenhuma máquina será capaz de reproduzir. Características que nos fazem humanos, nossos dons atrelados a nossa alma, fonte de vida e que guarda em si nosso propósito de existir.
Me recordo aqui de alguns princípios herméticos como o do ritmo, da polaridade e da causalidade. A vida e a existência tem um ritmo e, se observarmos a natureza, fica mais fácil identificar os seus ciclos. Também identificamos os polos, para que haja o advento da tecnologia é preciso o desenvolvimento da natureza em mesma proporção. E por fim, todo feito tem sua causa, ou seja, é preciso estar atento para as consequências de nossos atos e nos fazermos conscientes e responsáveis pelo que colocamos em movimento.
Colocando em lupa o princípio dos polos, penso que o avanço tecnológico não apenas propicia como também nos convida a nos desenvolvermos em nossa humanidade. Como grande parte do trabalho pesado, repetitivo e que feito por nós era considerado demorado, hoje a tecnologia os realiza com precisão e velocidade. Isso nos libera tempo. O ponto é o que escolheremos fazer com esse tempo. E aqui temos um grande presente e oportunidade.
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Quem estiver presente, consciente, avançará com leveza pela jornada da vida, fazendo uso sábio dos recursos disponíveis e priorizando se desenvolver enquanto vive plenamente. Nosso maior diferencial será sermos nós mesmos. Nosso maior presente será praticar a comunhão, conexão, empatia, compaixão, perdão... compartilhar a existência a partir de quem somos, do que nos faz únicos e por isso especiais. Em tempos de IA e mundo digital, sejamos humanos, humildes, proativos, amorosos, pacíficos, presentes. Sejamos.
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