Embratur360º: Joaquim Estevam e a sua relação com a Marca Brasil

Nesta semana, em que a Embratur relançou a Marca Brasil, iniciamos não só um novo ciclo, mas também uma nova forma de fazer e de falar sobre turismo. E por que não começar apresentando os servidores responsáveis pela promoção dos nossos destinos, cultura e história pelos quatro cantos do mundo?

A missão de escolher um nome foi difícil, pois todos são especiais. Mas escolhemos um que fizesse sentido não só pela sua trajetória na Agência, mas pela sua relação com a Marca.

Com tantas pessoas e pontos de vista sobre o país diferentes, a missão de escolher um nome foi difícil, até que surgisse um que fizesse sentido não só pela sua trajetória na agência, mas pela sua relação com a Marca.

A decisão pelo nome de Joaquim Estevam aconteceu, naturalmente, uma vez que ele defendeu a manutenção da Marca Brasil e a renovação da sua patente. 

Formado em Comunicação Social e Publicidade pela Universidade Federal de Goiás e com MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, Joaquim é servidor da Agência desde 2011, onde ingressou por meio de concurso público.

“Eu me formei e trabalhei alguns anos no setor publicitário em Goiás, mas a vida de Agência estava complexa. Daí, eu pensei: prestarei concurso em Brasília, que o mercado é melhor. A única coisa que coloquei na cabeça é que o concurso tinha que ser na área de comunicação”, explica.

E assim iniciou sua carreira: primeiro na Infraero, onde ficou cerca de um ano, e, em seguida, na Embratur, onde está desde então.

A identificação com a Pasta se deve não só pela possibilidade de falar de aspectos tão positivos do país, mas também por carregar em si características brasileiras como: a persistência e a vontade de fazer o justo e o melhor. Esses atributos possibilitaram que ele viajasse o mundo divulgando os nossos destinos, história e cultura.

“Uma coisa que a Embratur me trouxe foi a perspectiva do estrangeiro para o Brasil, porque dependendo do mercado onde se atua e da forma como se faz essa promoção, é possível ver que o conhecimento sobre o nosso país ainda é limitado". Para ele, a promoção deve abranger vários temas, mas não se pode esquecer do ‘arroz com feijão’, pois, muitas vezes, o nível de conhecimento dos mercados médios sobre o Brasil é básico.

E foi com a missão de unificar os diversos "Brasis" e para atender aos diversos públicos, que a Marca Brasil surgiu, em 2005. Mesmo não tendo acompanhado a sua criação, Estevam viu de perto o fortalecimento e amadurecimento da Marca no passar dos anos, principalmente, com a vinda de eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

Os anos se passaram e a Marca Brasil foi descontinuada, mesmo com parecer técnico, realizado à época pelos técnicos especializados, contrários à mudança. Diante disso, e com receio de que todo empenho na construção desse legado fosse perdido, Estevam uniu-se a outros servidores para dar prosseguimento na manutenção da patente, que, como ele mesmo defende, não representa governos e, sim, a multiplicidade brasileira.

Tanto que, mesmo com dois anos da mudança, ela alcançou o quinto lugar no relatório da FutureBrand - agência especializada em criar experiências de marcas-país da América Latina, em 2020.

Passados quatro anos, a Marca Brasil voltou. E dessa vez mais forte para mostrar o melhor que o Brasil com S e a Embratur têm a oferecer.