Empreendendo nosso próprio futuro

“Quem vive de passado é museu”. Quem já escutou esse ditado? Pois é, muitos temos o costume de pensar que o que foi vivido no passado, deve permanecer por lá e esquecemos que os fatos que aconteceram anos atrás contribuíram na formação da pessoa tornamos hoje. Clichê? Talvez! Mas ainda válido e efetivo. Alguns desses fatos não são tão bons, porém são de extrema importância numa avaliação de projeção de futuro: na qual temos a tendência de evitar tudo àquilo que de certo modo nos foi prejudicial no passado.

Ao olharmos para o passado e analisarmos os fatos ocorridos nele, incluímos os fatos positivos e negativos na linha do tempo. Estes últimos, já não ocorrem quando pensamos num futuro, seja ele próximo ou não. Por exemplo, se nos perguntarmos o que houve nas nossas vidas há 10 anos, a probabilidade de dizermos que alguém próximo ficou mal de saúde ou até mesmo faleceu, é grande. Porém, quando perguntamos a nós mesmos, o que esperamos da vida daqui  10 anos, é muito pouco provável que pensaremos em dizer que alguém próximo de nós passará por uma das duas situações citadas anteriormente. E é algo natural!  Quando olhamos para frente, futuro, sonhamos. E quando desejamos que nossos sonhos se realizem, devemos estabelecer metas.

A auto avaliação junto com autocrítica gera a auto realização: uma das melhores maneiras de olharmos para o futuro e conseguirmos o que queremos (realização do sonho) é através do que hoje eu conheci por cultura SMART (specific, mensurable, attainable, realistic e time):

·        Sejamos específicos: devemos escrever o que desejamos numa folha de papel, e então trabalharmos em cima disso, não perdendo o foco. A probabilidade de conseguirmos o que desejamos se escrevemos nosso objetivo é muito maior quando comparado a não escrevermos e apenas falarmos.

·        Temos que mensurar resultados: precisamos utilizar métodos de medição que transformem o objetivo em números, e assim, o torne mais palpável.

·        Tenhamos um objetivo que possa ser atingível: podemos dominar o mundo assim como o Pink e o Cérebro tanto almejavam, mas façamos isso aos poucos. Vamos estabelecer um limite por dia e vencer cada um deles por vez. Dessa maneira, quando menos esperarmos, estaremos prontos para dominar outro planeta.

·        Podemos sonhar a vontade, mas sejamos realistas. Saibamos o que precisamos ter hoje para obtermos o que tanto desejamos amanhã. Pés no chão e cabeça no céu: a dupla da inovação.

·        Para que tudo isso não seja em vão, devemos estabelecer um prazo! Tenhamos uma data limite de execução do nosso planejamento individual e trabalhemos para que ele se cumpra.

Todo esse exercício de projeção de futuro nos permite estabelecer uma visão de futuro e a ter um foco – é ele que vai definir o sucesso. Não se trata de sucesso financeiro, mas sim do que é conhecido por IKIGAI que nada mais é a junção do que aquilo que amamos fazer, do que somos pagos para fazer, do que o mundo precisa e do que nos faz bem. Ou seja, em um mesmo momento possuímos uma missão, uma profissão, uma paixão e uma vocação e a nossa vida pode ser descrita como plena, significativa, agradável e produtiva.

Diante disso, todo o contexto é importante. O que éramos, o que nos tornamos e o que queremos ser nos definem como sonhadores, tudo está em constante evolução. Os nossos sonhos nos permitem saber onde queremos chegar, as nossas metas nos guiam a como chegar até lá e nossa execução/planejamento define se chegaremos ao nosso objetivo com precisão ou não.