Empreender é uma questão de atitude (e não de função)

Muitas vezes, relacionamos o espírito empreendedor com a posse ou a administração de empresas. Porém, é possível encontrar empreendedores dentro de diferentes setores de uma organização.

Já falei por aqui da Maria Júlia Rhodes, que por muitos anos foi gerente comercial na RM. Ela era atenta às oportunidades, agindo como se fosse a dona do negócio, e contribuindo fortemente com sua atitude empreendedora.

Esse espírito empreendedor, como o de Maria Júlia, é muito procurado pelos profissionais de RH atualmente. Isso acontece porque a atitude inovadora, criativa e desafiadora está sendo cada vez mais valorizada dentro das organizações.

É claro que muitos empreendedores, principalmente aqueles com esse espírito mais acentuado, preferem partir para uma iniciativa própria, como é o meu caso. Do mesmo modo, diversos profissionais com esse mesmo tipo de personalidade podem optar por não possuir o próprio negócio, mas se empenhar dentro da empresa onde trabalha. As duas opções são válidas e merecem ser aplaudidas!

E, se você acha que não é possível conciliar os dois mundos, está enganado! É cada vez mais frequente nos depararmos com histórias de profissionais que enfrentam jornadas de um trabalho com carteira assinada e, ao mesmo tempo, investem na sua própria empresa. Inclusive, há quem diga que esse é o melhor método para quem quer assumir o risco de empreender e ainda contar com uma segurança nas finanças.

Desenvolver dois projetos desta natureza é uma caminhada árdua, que requer muito foco, responsabilidade e dedicação, mas que pode valer muito a pena, principalmente para quem busca uma transição do papel de funcionário para o de dono do próprio negócio.

Independentemente de qual for o seu caso – empreendedor que já é dono do próprio negócio, funcionário com uma atitude empreendedora ou quem enfrenta uma jornada dupla –, fica o recado: empreender é para quem tem coragem!

Abraços e até a próxima!