Encontre SEU emprego logo! BMC Profissional

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Aja com FOCO, não desperdice energia! Encontre seu emprego LOGO com o BMC Profissional (criado por mim) !

O que é o BMC Profissional? Qual o seu objetivo?

Para baixar o arquivo, clique AQUI

BMC Profissional (criado por mim 😊 ) é uma derivação do tradicional, que dá forma a um negócio que está para nascer. Sua ideia veio da inspiração de um canvas que eu tinha visto no Instagram (@meuempregosumiu) que achei bom, mas que percebi que faltava “alguma coisa”. Olhei, olhei, até que tive um estalo: Mas esse canvas é praticamente um BMC… Hum, “Acho que posso adaptar um para o outro…” E comecei a pensar…

Para refrescar a memória, o BMC visa ajudar a modelar um negócio que até então só existia em nossa mente, ou seja, colocar em ordem as ideias, trazendo-as do sonho para o mundo real. Bom… Quando estamos sem trabalho, o que queremos? Encontrar logo um lugar ao sol, trazer para a vida o que é um desejo. É aí que eles se encontram: Materializar o sonho, a vontade… Então, para que serve um BMC Profissional? PARA ENCONTRAR UM EMPREGO! Para dar um foco nessa busca, para descobrirmos nossas potencialidades, para saber a quem pedir ajuda… Para colocar essa roda em movimento.

Organizados e focados podemos ir mais longe mais depressa e, principalmente, com mais qualidade! Então, venha comigo que eu vou explicar item a item o que eu pensei para este canvas! Vamos encontrar logo esse trabalho!

Preenchimento

1 — Segmento de Mercado/Local de Atuação: Onde posso atuar?

Pela definição do BMC o Segmento de Mercado é o público-alvo de seu negócio; responde a pergunta: Para quem eu vou destinar meu produto/serviço? Quem vai comprar o que tenho a oferecer? Se pretendo vender algo, eu preciso saber para quem. Assim, colocamos nesta área o que pensamos no momento ser os nossos potenciais clientes.

Para encontrar um trabalho não é diferente, é preciso saber a quem se destina o que tenho a oferecer. É preciso fazer os exercícios que a princípio podem ser antagônicos, mas que se completam: Visualizar um leque maior de opções, mas buscando focar e evitar, assim, o desperdício de energia ao buscar emprego. Nesta área, então, pense em quais tipos de organizações que você pode trabalhar, o que inclui segmentos do mercado, uma vez que a sua forma de atuação pode ser bem específica.

Por exemplo: Um médico pode atuar em: Hospitais, Pronto Socorro, Clínicas especializadas, Startups de Consulta, etc… Porém, se ele for geriatra, talvez não seja interessante elencar aqui hospitais pediátricos, mas, sim, casas de idosos.

Então é este o exercício proposto para cá: Identificar os potenciais tipos de organizações em que eu posso atuar.

2 — Proposta de Valor / Forma de Atuação: O que eu posso oferecer?

Se já sei quem são meus alvos, tenho uma pequena ideia do que eles precisam. Consigo, agora, pensar no que eu vou entregar a eles para sanar suas necessidades. O que eu posso ofertar que lhes tragam o benefício que esperam? Como eu vou atender às suas expectativas? Aqui são as diretrizes,a base para o trabalho que posso desenvolver.

Em linhas gerais, definir quais são as atividades que eu posso fazer, ou melhor, que eu tenho a oferecer a um empregador? O que eu SEI fazer e que coloco à disposição de quem me contratar? Traçando um paralelo com os anúncios de vagas, seria algo como “Atividades Desempenhadas”.

Esta prática é boa não somente para ajudar na identificação das vagas que mais têm a ver conosco, como, também, no auto-conhecimento, listando o que realmente sabemos fazer. A sugestão é que haja uma marcação naqueles itens que mais sabemos e/ou gostamos de fazer e nos que menos, por exemplo com asterisco (*) e tralha (#).

Talvez com este exercício você se surpreenda com o que sabe fazer, provavelmente irá encontrar muito mais do que pensa que é capaz!

3 — Canais / Locais de Oportunidades: Como encontrar se ser encontrado?

Na definição clássica de um BMC, canais são a forma como o destinatário (QUEM — Who) irá receber o valor a ser entregue (O QUE — What).

No BMC para encontrar um emprego este conceito não muda muito. Na medida em que eu já sei para quem eu quero trabalhar e o que eu posso fazer lá, é preciso saber onde é necessário estar para que os dois primeiros se tornem realidade. Assim, é preciso responder a estas questões: Como eu vou me fazer conhecer, “me entregar” para prestar aquelas atividades àquelas organizações que eu listei? Onde vou me mostrar?

Preciso identificar quais são os meios de comunicação em que é necessário estar para que eu seja encontrado pelas oportunidades e possa, da mesma forma encontra-las. Esta ação é importante para focar mais naqueles canais em que realmente traga algum valor, uma vez que é preciso efetuar as atividades ali no dia-a-dia, como manter o CV atualizado e buscar vagas. Então, temos que avaliar de um determinado segmento é válido ou não para não desperdiçar energia. Vale lembrar que aqui são os canais genéricos, como por exemplo “Sites de busca de vagas”, “Comunidades profissionais”, etc… e não os específicos como “vagas.com”, “Gupy”, etc. Depois, por canal, faça uma lista de cada um de seus exemplares (mas eles não entram no BMC Profissional).

4 — Atividades Chave: O que eu preciso fazer?

Definição das atividades chave, que são, no caso do BMC, em linhas gerais o que o negócio vai fazer de prático para entregar valor a seu cliente. O viés aqui fica pela identificação das ações necessárias, de forma ampla, a encontrar o seu trabalho. “O que eu faço para ‘chegar lá’?” é a pergunta crucial deste item.

Ressaltando que aqui são as CHAVE, ou seja, aquelas imprescindíveis. Não se deve descer muito o nível de detalhamento para não ficar redundante e também não gerar desmotivação se estiver muito extensa.

5 — Recursos Chave: Quais são as minhas ferramentas?

Quando se fala em modelar um negócio é preciso olhar para as atividades que já foram listadas e identificar quais são os recursos, ou melhor, o material necessário para poder desempenhá-las em seu andamento. Por exemplo, se meu negócio é uma padaria artesanal, é preciso ter como recurso um forno, uma batedeira, uma embaladora, etc.

Seguindo por esta linha, quando estamos em busca de uma nova posição precisamos, também, identificar o que eu preciso (ou já disponho) para isto, ou seja as ferramentas físicas/materiais e pessoais. As primeiras envolvem recursos técnicos, como, por exemplo, um CV, um vídeo de apresentação, um certificado ou título, etc. e dizem respeito ao que de visível é preciso para a busca; já as outras dizem respeito às características mentais, psicológicas, ou como se chama em alguns lugares, os Soft Skills, tais como: Boa comunicação, perseverança, paciência, serenidade, auto-confiança, etc.

Aqui não é necessariamente o que temos, mas o que precisamos ter. Nesta lista podem ser destacados, aqueles que temos e que somos bons e aqueles em que é necessário desenvolver, como mostrado no item 2. Para facilitar a visualização, pode-se dividir os itens em “Técnicos” e “Pessoais”.

6 — Parcerias Chave: Quem/O Que me ajuda?

Nas duas modalidades, a natureza deste ponto é a mesma: Identificar quem ou o que pode ajudar para o objetivo ser cumprido. Não se trata somente de pessoas (físicas ou jurídicas), inclui, também, cenários e ambientes favoráveis, como por exemplo, conferências profissionais, menção em sites de conteúdo, prêmios, etc… O que ou quem me alavanca, que faz aumentar minhas chances de sucesso? Sabendo disto, podemos investir mais tempo e recursos neles.

7 — Relações com o Cliente: Como ser notado, ter um diferencial?

No BMC tradicional, neste espaço respondemos às seguintes questões: Como você vai cativar e reter seu cliente? O que você vai fazer para que ele prefira você ao seu concorrente e seja fiel a seu negócio? Como você vai chamar sua atenção? Como garantir que ele fique com você e consuma outros produtos que oferece? Elas levam ao pensamento de estratégias de como atrair e reter seu cliente, que recursos e ferramentas serão usados para isto.

Da mesma forma acontece para atingir o objetivo: Começar a trabalhar em uma nova (e boa) posição. As mesmas perguntas devem ser respondidas aqui: Como vou cativar o contratante? O que vou fazer para que ele prefira a mim do que a meus concorrentes? Como vou chamar sua atenção? Como garantir que ele fique comigo e ainda me ofereça mais? É preciso encontrar aquilo que irá me diferenciar dos demais, o que eu tenho de bom ou que preciso ter.

8 — Estrutura de Custos: O que eu PRECISO para viver?

Em se falando de modelagem de negócios, há que se identificar quais são os custos operacionais para que ele se mantenha. Ou seja, quando em funcionamento, o que pensamos ser necessário para que a “roda” gire.

Ao modelar a busca por um novo trabalho, temos que pensar sobre isto com relação a nós, a nossa vida. O que eu preciso para viver? Quais são os custos que tenho hoje para me manter? Envolve, neste caso, não somente os custos básicos (moradia, alimentação, escola…), mas, também, aspectos como pagamento de dívidas, investimentos, sonhos, reserva de emergência, etc… Ele é a base para o preenchimento do próximo item e o que quase todos os contratantes solicitam: a pretensão salarial.

9 — Fontes de Renda: O que eu preciso e QUERO ganhar?

É a forma de monetizar o negócio modelado, de que maneira ele vai gerar receita? No caso da busca pelo trabalho é qual a renda que eu preciso, mas, além disto e, principalmente, o que eu QUERO ganhar. E não somente em termos monetários, inclui-se aí as necessidades relativas aos benefícios.

O que é preciso chamar a atenção é que trabalhar com valores numéricos absolutos, dez mil reais por exemplo, pode se mostrar pouco prático, uma vez que isso demanda uma atualização constante, além de engessar nossas escolhas.

Bom, também, é separar por tipo de contratação, CLT, PJ ou outra, uma vez que há diferenças em temos de valores implícitos ou não, como, por exemplo, as férias estão contidas da “conta” CLT e não estão na PJ. Assim, deve-se avaliar, em termos relativos o quanto se precisa e se deseja ganhar para cada forma. Esta relatividade pode ser expressa, por exemplo, em percentuais do último salário, proporções do salário mínimo, em criptomoedas ou em alguma grandeza mais estável que a moeda.

Tudo preenchido! E depois? Plano de Ação! Vamos colocar tudo em prática e ficar confiantes que o melhor há de acontecer para nós!

Mas isso fica para outro post! Mãos à obra! Vamos colocar essa roda para girar!

SUCESSO!

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